Projeto que combate a tuberculose nas penitenciárias chega na Grande Belém

Durante sábado (17), o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), promoveu o Prisões Livres de Tuberculose no Complexo de Santa Izabel, no Pará.

Com apoio técnico da equipe de saúde da Diretoria de Assistência Biopsicossocial (DAB) da Superintendência do Sistema Penal do Estado (Susipe), foram realizados 135 atendimentos para presos em tratamento dessa doença. Por meio desse projeto, o Complexo receberá equipamentos para composição dos centros de diagnóstico de tuberculose. A previsão que esse material chegue nos próximos 45 dias.

Os enfermeiros e técnicos de enfermagem do órgão entregaram toda dose de medicação para os presos que estão na primeira ou segunda fase da doença.

No fim da tarde, foi realizada a transferência de presos com tuberculose que estavam distribuídos em diferentes casas penais do complexo para a carceragem do Hospital Geral Penitenciário. “ Não justifica ter presos doentes em diferentes unidades prisionais se o Complexo possui um Hospital com carceragem para poder recebê-los e fazer o atendimento de forma mais rápida e precisa, caso haja necessidade”, explica o Coordenador Institucional da FTIP.

Ao lado da estrutura física do HGP, possui uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Nela há atendimentos de saúde como consultas e procedimentos da atenção básica, raio-X, consultórios clínicos, odontológicos, sala de enfermagem, de curativos, vacinação, exames e inalações e um laboratório para análise de exames.

Sobre o Projeto Prisões Livres de Tuberculose

O Prisões Livre de Tuberculose acontece por meio de um termo de cooperação técnica entre o Depen, o Ministério da Segurança Pública e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), e a colaboração técnica da Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (CGPNCT) – Ministério da Saúde, e tem como objetivo detectar e tratar precocemente as pessoas privadas de liberdade com tuberculose no sistema prisional, por meio da utilização de estratégias de comunicação e educação em saúde para difundir conhecimento sobre a doença entre pessoas privadas de liberdade e familiares, profissionais de saúde e de segurança para que estes atuem ativamente no controle da tuberculose.