Uma sorveteria paraense se envolveu em polêmicas após rebater a solicitação de um internauta que denunciava o comentário homofóbico de uma funcionária da empresa nas redes sociais.
Na publicação, o internauta anexa prints de uma sequência de comentários e, em outro momento, uma conversa com a própria sorveteria. O primeiro trata de um posicionamento da suposta funcionária, que afirma: “Deus fez homem e mulher cada qual com seu sexo. Nada de gay e nem de lésbicas. Faça-me o favor” e prossegue, “Se acharem que está certo de ser gay ou lésbica, estará fazendo a vontade do diabo. Por que não respeita a Deus?”, questiona.
O comentário é levado para uma conversa particular com a empresa. O denunciante, então, diz: “Sua funcionária está destilando ódio nas redes sociais. E como pode perceber é uma publicação que não ofende a ninguém. Espero um feedback de vocês sobre o ocorrido”, conclui. Ele, então, é prontamente respondido pela empresa, “Vá procurar o que fazer que é melhor”.
REPERCUSSÃO NEGATIVA
Tão logo os prints caíram na rede, a repercussão negativa foi imediata e a sorveteria, localizada no bairro Parque Verde, começou a ser alvo de boicotes e comentários negativos.
“Não sou do Pará, mas faço questão de reforçar aos meus contatos e espalhar aos quatro ventos que não usufruam dos produtos de vcs... Nota oficial agora é tarde mais. Vão aprender a valorizar o pink money na raça!”, comentou uma internauta.
FUNCIONÁRIA DEMITIDA
Em nota publicada na manhã desta segunda-feira (22), a empresa diz que reconhece o erro e pede desculpas “a qualquer um que tenha se sentido ofendido por um comentário feito em rede social da empresa”. É ressaltado que a opinião da funcionária “não corresponde com a filosofia” deles e ressalta que não é possível “controlar” o que é dito por eles. Seguem dizendo que tomaram providências para que “nunca volte a ocorrer”.
A publicação, no entanto, não agradou a maioria. Um internauta questiona a empresa e dispara que nada foi dito, de fato. A empresa, então, esclarece: “ela [a funcionária] foi demitida”. “Ela tinha acesso como editora. Apenas isso. Isso não lhe dava o direito de responder em nome da empresa”, conclui.
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