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PARÁ

A saudade se juntou às reclamações de abandono nos cemitérios de Belém

Os três principais cemitérios públicos de Belém, localizados nos bairros do Tapanã, Marambaia e Guamá, receberam um público estimado de 90 mil visitantes neste Dia das Mães. Nesses locais muitos reclamavam da falta de manutenção, especialmente do Cemitéri

Os três principais cemitérios públicos de Belém, localizados nos bairros do Tapanã, Marambaia e Guamá, receberam um público estimado de 90 mil visitantes neste Dia das Mães. Nesses locais muitos reclamavam da falta de manutenção, especialmente do Cemitério Público do Tapanã, onde muitas sepulturas estavam quebradas e tomadas pelo mato.


(Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

A dona de casa Melissa Ramos e sua filha, Jamile Ramos foram visitar a sepultura da mãe e avó, respectivamente, e ficaram tristes com o cenário que encontraram no local. “Precisei pagar 15 reais para uma pessoa limpar porque estava difícil até de chegar na sepultura da minha mãe. Percebi que o mato foi roçado para o Dia das Mães, porque nos outros dias esse lugar vive em um total abandono”, denunciou.

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Manter a sepultura da mãe em bom estado é também a preocupação de seu Raimundo Alves, que reserva todos os domingos para isso. “Estou sempre por aqui e como não há manutenção por parte da Prefeitura, eu mesmo limpo e faço reparos”, informou.

No São Jorge, no bairro da Marambaia, a reclamação também ficou por conta do abandono do local. As irmãs Selma e Silvia Paixão reservaram o domingo para limpar e enfeitar a sepultura da mãe falecida há quatro anos. “Sempre estamos por aqui, porque se não fizermos a limpeza fica tudo sujo”, contou Selma. “Para mim, hoje (ontem) é um dia de saudade. Gosto de vir aqui e lembrar de como a minha mãe era, uma pessoa alegre que gostava de viajar e estar com a família”, falou Selma, emocionada.


(Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)

Na porta do cemitério, muitos vendedores de velas e flores tentavam comercializar seus produtos, uma delas era Lindalva Silva, que há 18 anos tem uma barraca na entrada do cemitério da Marambaia. “Posso dizer que ao longo desses anos, o movimento tem caído bastante, acredito que as pessoas já não têm mais aquela tradição de visitar as sepulturas como havia antigamente”, avaliou.

No cemitério de Santa Izabel, no bairro do Guamá, o movimento também foi intenso durante o domingo. A recepcionista Carol Natividade aproveitou a data para visitar a sepultura da mãe, que morreu há três anos. “Quando estou aqui penso em muitas coisas. Penso na superação do sofrimento dela e penso também em coisa boas, nos passeios que fizemos juntas”, recordou.

(Alexandra Cavalcanti/Diário do Pará)

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