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PARÁ

Calmaria reinou no distrito de Mosqueiro durante feriado

Em Mosqueiro, o clima de tranquilidade tomou conta do distrito. Durante a manhã e o início da tarde de ontem, uma quantidade considerável de pessoas circulava pelas praias e ruas da “bucólica”, porém, o que imperava era a atmosfera de calmaria. Com o int

Em Mosqueiro, o clima de tranquilidade tomou conta do distrito. Durante a manhã e o início da tarde de ontem, uma quantidade considerável de pessoas circulava pelas praias e ruas da “bucólica”, porém, o que imperava era a atmosfera de calmaria.

Com o intuito de aproveitar ao menos um dia do “feriado” prolongado, a dona de casa Regina Saldanha, 39 anos, saiu de Belém bem cedo ontem com destino a Mosqueiro. A tranquilidade que ela e a família buscavam já foi percebida desde a estrada, quase sem trânsito durante a manhã.

“Nós viemos atrás justamente de tranquilidade, descanso”, ressaltou, enquanto aproveitava o sol que resolveu sair já próximo ao horário do almoço, após um início de manhã chuvosa. “A ideia é vir almoçar, descansar um pouco e já voltar para Belém hoje mesmo”.

Na Praia do Chapéu Virado, a escolhida pela família de Regina, o que mais se encontrava eram famílias que desfrutavam de bastante espaço na areia. Na água, a pouca quantidade de banhistas também dava espaço para que os mais aventureiros se divertissem nos passeios de ‘banana boat’.

ONDA

Com pouca gente na areia, o autônomo João Carlos Carvalho, 25, aproveitava para apresentar ao filho Pietro Thiago, de 3 anos, as ondas da praia de água doce. “É a primeira vez que ele vem. No começo estranhou um pouco, ficou com medo das ondas, mas agora já está se acostumando”, contou o pai.

Até que o passeio de Carnaval acabe, Pietro ainda terá mais uns dias para se habituar à praia. A família chegou ao distrito na segunda-feira e só pretende voltar a Belém na próxima quinta. “A gente está aproveitando aos poucos”.

Se para alguns banhistas a tranquilidade era comemorada, para quem depende do movimento para faturar a situação era outra. Na praia do Farol, a dona de uma das barracas, Antônia Chaves, 52, lamentava que, já no horário do almoço, a maioria das mesas ainda estivessem vazias. Na avaliação da microempresária, este foi o Carnaval com movimento mais fraco já enfrentado por ela em Mosqueiro desde que iniciou o seu negócio, há 16 anos. “Nos outros anos o movimento sempre foi maior”, disse. “Domingo até que deu mais gente, mas na sexta, no sábado e hoje (ontem) está devagar”.

Pelas ruas do distrito também não se via aquela animação que, anos atrás, movimentava o Carnaval em Mosqueiro. Ao longo da orla da praia do Murubira, as famílias aproveitavam para relaxar nas cadeiras de praia ou nas redes.

Na rua do Aeroporto e também na Vila, o sinal de folia ficava por conta das barracas montadas, porém, que permaneciam fechadas durante a tarde. Segundo os ambulantes que passavam pelo local, a festa dos blocos iniciaria apenas no período da noite, após a celebração da missa.

BALNEÁRIO

O contato mais próximo com a natureza favoreceu o descanso também de quem preferiu ficar nos balneários localizados no caminho para Mosqueiro. Em Santa Bárbara, os balneários serviram de abrigos para os foliões que preferiam curtir o carnaval nas águas geladas dos igarapés. Em um desses locais, a empresária Dulce Andrade se preparava para almoçar um tambaqui assado de brasa. Por debaixo do trapiche onde ela instalara sua mesa, apenas as águas calmas do igarapé passavam. “Eu gosto de lugares mais tranquilos. Normalmente a gente só vai pra praia na baixa temporada”, explicou.

Foi na volta para casa que a família da estudante Manuele Garcia, 35, também resolveu parar no igarapé. “A gente não podia voltar para Belém sem tomar um banho de água gelada”, considerou. “Agora sim estamos renovados para voltar aos trabalhos”.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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