O tom dos diálogos registrados em um aplicativo de conversas entre Sergio Morto e Deltan Dallagnol foi criticado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da Época.
O ministro ainda ponderou sobre consequências para a operação Lava-Jato associadas ao conteúdo publicado pelo site “The Intercept Brasil”. Moro não negou mensagens e disse que não viu 'nada de mais' em conversa com procurador
Em entrevista à Época, Mendes afirma que as mensagens mostram que “o chefe da Lava-Jato não era ninguém mais, ninguém menos do que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a Lava-Jato era o Moto”, garantiu.
Hoje (11), no início da 2ª Turma, o ministro Gilmar Mendes anunciou que o colegiado retomará, no dia 25/06, o julgamento de HC no qual a defesa do ex-presidente Lula alega a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro para atuar na ação penal que resultou na sua condenação no caso triplex.
— STF (@STF_oficial) 11 de junho de 2019
Para Mendes, houve a prática de um crime nas conversas vazadas, ao comentar um trecho das mensagens onde Moro e Dallagnol falam sobre uma simulação de uma denúncia anônima. “Simular uma denúncia não é só uma falta de ética, isso é crime”, acrescentou o ministro.
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(Com informações da Época)
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