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Ataque a mesquitas mata 49 pessoas na Nova Zelândia; assassinos transmitiram ao vivo

Um ataque a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, deixou 49 mortos na noite da última quinta-feira (14). No país da Oceania já era manhã de sexta-feira (15). Há ainda 48 feridos. O massacre foi transmitido ao vivo pelo atira

Um ataque a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, deixou 49 mortos na noite da última quinta-feira (14). No país da Oceania já era manhã de sexta-feira (15). Há ainda 48 feridos. O massacre foi transmitido ao vivo pelo atirador na internet.

De acordo com Mike Bush, comissário de polícia do país, quatro pessoas (três homens e uma mulher) foram detidas por terem participado da ação, mas outros envolvidos ainda podem estar soltos. Ele recomendou que a população da cidade permaneça em casa até que a situação esteja completamente controlada.

"A polícia está respondendo com toda a sua capacidade para gerenciar a situação, mas o ambiente de risco continua extremamente alto”, afirmou. “Quero pedir a qualquer um que estivesse pensando em ir a uma mesquita em qualquer lugar da Nova Zelândia para não ir, para fechar suas portas até que recebam um novo aviso."

Todas as escolas de Christchurch fecharam as portas e toda a região central da cidade com 404 mil habitantes, a terceira maior da Nova Zelândia, entrou em toque de recolher.

Testemunhas afirmaram que por volta das 13h40 local (21h40 de quinta no horário de Brasília) um homem branco vestido com trajes militares invadiu a mesquita Masjid Al Noor, no centro da cidade, e começou a atirar.

O atirador teria percorrido todas as salas do local, disparando contra os frequentadores, que tentavam fugir. Mais de 200 pessoas estavam no local no momento que os tiros começaram, incluindo um time de críquete de Bangladesh, que conseguiu escapar.

Depois houve registros de tiros em uma segunda mesquita, que não teve o nome divulgado. A polícia não descartou a hipótese de que outros locais também tenham sido alvo de ataques.

Segundo o jornal The New York Times, um dos atiradores seria de origem australiana. Em um manifesto online divulgado pelo Twitter, ele elencou nomes de líderes racistas americanos como seus heróis, descreveu o ataque como um ato terrorista e disse que transmitiria a ação pela internet. A polícia neozelandesa confirmou que o atirador filmou sua ação e a divulgou nas redes sociais.

O vídeo mostra uma pessoa carregando um fuzil em um carro. Enquanto isso, ouvia uma canção chamada "Serbia Strong" (Sérvia Forte, em tradução livre), um cântico nacionalista sérvio que louva Radovan Karadzic, ex-presidente da Sérvia condenado por crimes de guerra e contra a humanidade devido ao massacre de Srebrenica, na Bósnia, em 1995.

Em determinado momento, ele chega até uma mesquita, entra no local e começa a disparar contra os frequentadores.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirmou que o episódio é um dos mais sombrios da história do país. "Claramente o que aconteceu aqui é um ato impressionante e sem precedentes de violência”, afirmou em entrevista coletiva.

Ela não quis comentar se a ação poderia ser considerada um crime de ódio. Segundo a primeira-ministra, “muitas das pessoas diretamente afetadas pelo ataque podem ser imigrantes, podem ser refugiados, eles escolheram fazer da Nova Zelândia sua casa”.

ATAQUES

Casos semelhantes são pouco comuns no país. O último massacre a tiros que se tem registro na Nova Zelândia aconteceu em 1990, quando 13 pessoas foram mortas por um atirador.

Mesquitas se tornaram alvo de ataques em diversos países recentemente. Em junho de 2017, um homem foi morto e dez ficaram feridos quando uma van avançou sobre um grupo que estava em uma mesquita no norte de Londres.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

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