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'Ser gay foi o melhor presente que Deus me deu', diz presidente da Apple

Tim Cook, 57, presidente-executivo da Apple, afirmou nesta quarta-feira (24) que o melhor presente que Deus lhe deu foi ser gay. "Tenho muito orgulho disso", disse à jornalista Christiane Amanpour em entrevista à CNN, repetindo uma declaração que já ha

Tim Cook, 57, presidente-executivo da Apple, afirmou nesta quarta-feira (24) que o melhor presente que Deus lhe deu foi ser gay.
"Tenho muito orgulho disso", disse à jornalista Christiane Amanpour em entrevista à CNN, repetindo uma declaração que já havia dado em 2014.
Há quatro anos, Cook abriu sua orientação sexual, tornando-se um dos pioneiros das grandes empresas a se posicionar sobre sexualidade.
"Tornei público porque comecei a receber histórias de crianças que liam na internet que eu era gay."
Ele recebia cartas e emails de crianças que sofriam bullying e outros tipos de abuso devido à orientação sexual.
O executivo disse que era "egoísta" de sua parte manter em silêncio aspectos íntimos quando poderia ajudar outras pessoas com sua atitude.
"Precisava fazer algo por elas", disse Cook.
O presidente da Apple ainda se mostrou "chocado" por ter sido o primeiro presidente-executivo gay de uma empresa na Fortune 500, lista anual da revista Fortune com as empresas mais ricas dos EUA.
Na entrevista, ele afirmou estar feliz por outros líderes terem falado abertamente sobre sexualidade. "Aprendi como era ser uma minoria."
Além de Cook, executivos da tecnologia como Peter Thiel, cofundador e presidente do PayPal, Peter Arvai, do Prezi, e Joel Simkhai, do aplicativo Grindr, já manifestaram suas orientações sexuais publicamente ou se engajaram em causas de diversidade.
Um pouco antes de Cook declarar sua opção em 2014, John Browne, ex-presidente da BP, uma das maiores petroleiras do mundo, lançou o livro "The Glass Closet: Why Coming Out is Good Business" (o armário de vidro: por que se assumir é bom negócio, na tradução para o português).
Sua posição foi emblemática para o mundo dos negócios porque Browne guardou sua sexualidade em segredo por 40 anos dentro da empresa. Ele deixou o cargo depois da divulgação de um caso sobre o relacionamento que teve com um garoto de programa.
Apesar de hoje o cenário ser mais aberto em relação aos anos 1960 e 1970, início da carreira de Browne e Cook, só recentemente a Fortune 500 listou uma empresa cuja presidente mulher é abertamente homossexual.
Beth Ford, que comanda a companhia de alimentos Land O"Lakes, é a primeira a aparecer na publicação, que saiu em agosto deste ano.
DADOS DE CLIENTES Cook disse nesta quarta que os dados dos clientes estão sendo utilizados com "armas com eficiência militar" pelas empresas para aumentar o lucro.
Em pronunciamento na Conferência Internacional de Proteção de Dados e Comissários de Privacidade, em Bruxleas, Cook disse que a Apple apoiou uma lei federal de privacidade nos EUA e também elogiou o compromisso de proteger os dados e a privacidade dos usuários.
Questões sobre como informações pessoais são usadas e como os consumidores podem proteger seus dados estão sob os holofotes depois de grandes violações da privacidade envolvendo dados de milhões de usuários de internet e mídias sociais na Europa e nos EUA.
A Apple, que projeta muitos de seus produtos para não possam ver os dados dos usuários, tem conseguido se manter fora dos escândalos de privacidade de dados que atingiram seus concorrentes Google e Facebook neste ano.
Também nesta quarta, a agência reguladora da concorrência da Itália anunciou multa de € 10 milhões (R$ 42,5 milhões) contra a Apple e de € 5 milhões (R$ 21,25 milhões) contra a Samsung pela limitação deliberada da vida útil de seus produtos, a chamada obsolescência programada.
A decisão é uma das primeiras no mundo contra as duas fabricantes de telefones celulares, acusadas de reduzir deliberadamente a velocidade dos aparelhos antigos para estimular os consumidores a comprar um novo produto.
A Samsung estimulou os proprietários de seu modelo Note 4 a instalar uma nova versão do Android (sistema operacional do Google) que foi concebida para um modelo mais recente, o Note 7, com a consequência de sua desaceleração.
A Apple incentivou os proprietários dos modelos do iPhone 6 a instalar um sistema operacional projetado para o iPhone 7, causando problemas semelhantes. Outros executivos gays de destaque no exterior John Browne, ex- presidente-executivo da BP Demitiu-se em 2007 da gigante do petróleo após tabloide publicar que se relacionava com garoto de programa. É autor do livro "The Glass Closet: Why Coming Out is Good Business" Alan Joyce, presidente-executivo da Qantas Nascido na Irlanda, o chefe da companhia aérea australiana doou US$ 780 mil do próprio bolso para a campanha que aprovou o casamento gay no país da Oceania, no ano passado Peter Thiel, cofundador do PayPal É um dos raros casos entre conservadores no Vale do Silício e gay assumido no Partido Republicano nos EUA. Participou ativamente da campanha de Donald Trump, em 2016 Christopher Bailey, ex-presidente-executivo da Burberry Foi o primeiro CEO assumidamente gay entre as empresas do índice britânico FTSE 100. Grife de luxo apoia instituições LGBT
(Folhapress)
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