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Itália impede entrada de navio com imigrantes resgatados por organizações humanitárias

Um dos navios operados pelas instituições de caridade SOS Mediterrâneo e Médicos Sem Fronteiras (MSF), que recolheu diversos imigrantes em duas operações separadas, foi barrado de entrar no país nesta segunda-feira (13). Trata-se do navio Aquarius, que at

Um dos navios operados pelas instituições de caridade SOS Mediterrâneo e Médicos Sem Fronteiras (MSF), que recolheu diversos imigrantes em duas operações separadas, foi barrado de entrar no país nesta segunda-feira (13). Trata-se do navio Aquarius, que atualmente está em águas internacionais entre a Itália e Malta.

O novo governo italiano, ao tomar posse, fechou seus portos a todos os navios humanitários e os classificou como "serviço de táxi", acusando-os de ajudar traficantes de pessoas. As organizações humanitárias negam as acusações feitas pelo governo. O navio passou nove dias no mar durante o mês de junho, após a posse da nova administração.

“Ele pode ir para onde quiser, não para a Itália!”, afirmou o ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, sobre o Aquarius, no Twitter, dando opçções como França, Alemanha, Reino Unido ou Malta como destinos. “Impeçam os traficantes de pessoas e seus cúmplices, #portosfechados e #coraçõesabertos”, acrescentou o ministro.

Danilo Toninelli, ministro dos transportes, que supervisiona os portos e a guarda costeira, afirmou que quem deveria se responsabilizar pelo navio seria Gilbratar, territótio britânico, já que a embarcação tem uma bandeira da localidade.

“A esta altura, o Reino Unido deveria assumir sua responsabilidade pela salvaguarda dos náufragos”, disse Toninelli no Twitter. O Ministério de Relações Exteriores britânico não estava disponível para comentar de imediato. A Comissão Europeia está entrando em contato com vários países da UE e tentando ajudar a resolver o “incidente” com o Aquarius, disse um porta-voz em Bruxelas.

Malta já deu sua resposta para o Aquarius e o centro de coordenação de resgates informou no último sábado (11) que não o receberá. Devido à pressão de Itália e Malta, a maioria dos navios humanitários não está mais patrulhando o litoral da Líbia. Mais de 650 mil imigrantes já chegaram às praias italianas desde 2014.

Embora as partidas da Líbia tenham diminuído drasticamente neste ano, os traficantes de pessoas ainda estão lançando barcos ao mar. De acordo com uma avaliação feita pela anistia internacional, estima-se que 720 pessoas morreram em junho e julho, quando a maioria dos navios humanitários estava ausente.

(Com informações da Agência Reuters)

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