Conheça a Filofobia: o medo de se apaixonar

A filofobia é o medo do apego emocional ou de se apaixonar. Uma pessoa com filofobia pode experimentar algo semelhante a um ataque de ansiedade quando está na presença de uma pessoa do sexo oposto. Se estes sintomas continuarem, o medo pode fazer com que o portador do distúrbio se afaste das pessoas com quem tenha uma conexão emocional.

Não se sabe o que causa esse medo, mas acredita-se que está relacionado com traumas de relacionamentos passados. Seja qual for a causa, é possível que uma pessoa com esta fobia possa superar esse medo e ter relações normais.

SINTOMAS

Uma pessoa com filofobia pode experimentar uma euforia momentânea quando pensa sobre as possibilidades de dar e receber amor. Então existe uma sobrecarga de emoções, como a ansiedade e o nervosismo em estar com uma pessoa atraída por você.

Os principais sintomas físicos da fobia são:

Sudorese

Batidas rápidas ou irregulares

Dificuldade para respirar

Tremores

Tontura

Náusea

Boca seca

Latejando

Ataques de pânico

Dor de estômago

Esses sintomas físicos indicam que algo correu errado emocionalmente e que o corpo está respondendo a essa situação.

Você pode sentir a necessidade de fugir da situação e, em alguns casos, também pode simplesmente evitar situações em que possa haver uma oportunidade de conhecer alguém do sexo oposto.

CAUSAS

Embora não se saiba o que causa a filofobia, acredita-se que seja devido a algum tipo de turbulência emocional relacionada ao amor no passado.

A pessoa pode ter tido um relacionamento que terminou mal e não conseguiu avançar. Para essa pessoa, todos os relacionamentos representam dor ou rejeição. Para evitar que sinta essa dor de novo, a pessoa passa a evitar relacionamentos.

É mais comum em mulheres do que em homens.

TRATAMENTO

É possível que uma pessoa com filofobia vença esse medo. Os tratamentos que podem ser usados ​​para ajudar a superá-lo são a terapia de dessensibilização, terapia cognitivo-comportamental, hipnoterapia, programação neurolinguística e medicamentos antidepressivos.

(Fonte: BBC)