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RISCO DE NOVAS DOENÇAS

OMS não quer venda de animais vivos em mercados

Autoridades sanitárias do mundo todo temem repetição de possível história de contaminação em feiras que gerou o novo coronavírus e causou a pandemia atual

Imagem ilustrativa da notícia OMS não quer venda de animais vivos em mercados camera A transmissão do vírus da covid-19 por esta via é uma das hipóteses dos cientistas que trabalham para a OMS | Reprodução

Várias organizações internacionais no mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pediram, nesta terça-feira (13), a suspensão no mundo inteiro da venda de animais vivos nos mercados. As entidades alertam para os riscos de transmissão ao seres humanos de novas doenças infecciosas.

"Os animais, em particular os animais selvagens, são a fonte de mais de 70% de todas as novas enfermidades infecciosas nos humanos, muitas delas provocadas por novos vírus", destacam em um comunicado a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP, na sigla em inglês).

A transmissão do vírus da covid-19 por esta via é uma das hipóteses dos cientistas que trabalham para a OMS. Em recente relatório sobre as origens do vírus, os especialistas destacaram que um mercado de Wuhan, a metrópole chinesa onde foram registrados os primeiros casos da doença parece ter sido um dos pontos de propagação da pandemia no fim de 2019.

Desde então, a doença se espalhou por todo o mundo e provocou mais de 2,96 milhões de mortes, segundo os números da Universidade Johns Hopkins nesta quarta-feira (14).

Além da suspensão das vendas, as organizações pedem normas aperfeiçoadas de higiene e saneamento nestes mercados para reduzir tanto a transmissão do animal para o ser humano como o contágio entre comerciantes e clientes.

Também recomendam normas de controle, criação e venda de animais selvagens nos mercados para o consumo humano.

As organizações solicitam ainda que os inspetores veterinários sejam treinados para aplicar as novas normas, assim como o reforço dos sistemas de vigilância para detectar novos patógenos e planejar campanhas de informação e conscientização para os comerciantes e os clientes.

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