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Cientistas registram, pela primeira vez, caso de hanseníase em chimpanzés 

Cientistas observaram os primeiros casos da doenças em primatas e ainda não se sabe ao certo como os animais contraíram a doença.

Imagem ilustrativa da notícia Cientistas registram, pela primeira vez, caso de hanseníase em chimpanzés  camera Imagem de Tai Chimpanzee Project

Cientistas acabam de descobrir que duas populações de chimpanzés da espécie Guiné-Bissau da Costa do Marfim estão infectados com a lepra, a doença é mais conhecida como hanseníase. Os primatas dos parques nacionais Cantanhez e Taï possuem lesões claras da doença por todo o corpo. Esses são os primeiros casos registrados da enfermidade em chimpanzés.

De acordo com o site Iflscience, os pesquisadores registraram diversas imagens das lesões causadas nos animais. As amostras de fezes comprovaram a existência da bactéria que causa a doença. Vale ressaltar, que poucos animais em cada comunidade desenvolveram a doença. Nesse sentido, os cientistas acreditam que a lepra esta se espalhando lentamente nos primatas, apesar da transmissão acontecer pelo contado direto.

Segundo os especialistas, a lepra é causada pelo organismo Mycobacterium leprae e pelo recém-descoberto Mycobacterium lepromatosis. Contudo, essa doença atinge quase somente humanos, com exceção de alguns animais selvagens como tatus e esquilos.

Ainda se sabe muito pouco sobre os efeitos da doença nesses animais. A lepra é uma doença tipicamente humana com apenas alguns outros reservatórios selvagens. Além disso, incubação da doença pode ser muito longa. Ou seja, até que os primeiros sintomas apareçam, a doença pode ficar no corpo de uma pessoa por até 30 anos.

Ainda segundo os cientistas, os animais não tiveram nenhum contato direto com humanos, as hipóteses ficam ainda mais restritas. Contudo, cerca de 2,3% dos casos de lepra no mundo são da África Ocidental. A doença, inclusive é uma patologia tropical bastante negligenciada que causa em torno de 210.000 novos casos por ano.

Para os pesquisadores, provavelmente os chimpanzés tiveram contato com um outro animal que acabou transmitindo a doença para os primatas. Inclusive, uma equipe de cientistas estão analisando também as populações de roedores das mesmas reservas ecológicas.

Os cientistas dizem que neste momento é preciso ter cuidado ainda porque esse não é o primeiro caso de doenças humanas que infectam animais, ou vice-versa. O próprio Sars-CoV-2 era um vírus que infectava naturalmente animais e acabou infectando os humanos. No Brasil, por exemplo, os tatus são os principais reservatórios de Mycobacterium leprae, depois dos humanos. Assim, tanto a população de tatus pode sofrer severamente com a doença, quanto os animais podem ainda transmitir para os humanos.

A lepra é causada pelo organismo Mycobacterium leprae e pelo recém-descoberto Mycobacterium lepromatosis. Contudo, essa doença atinge quase somente humanos, com exceção de alguns animais selvagens como tatus e esquilos. Os pesquisadores que fizeram o diagnóstico dos macacos ainda não sabem ao certo como os animais pegaram a doença. Isso porque esses macacos são de populações selvagens que não têm contato com seres humanos.

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