O escritório de advocacia Porter Wright & Arthur, contratado por Donald Trump para contestar os resultados das eleições na Pensivânia, dispensou o processo federal aberto em nome da campanha do republicano.
O anúncio foi feito pelo próprio escritório na sexta-feira (13). O New York Times (NYT) teve acesso a um documento que diz: “Os demandantes e Porter Wright chegaram a um acordo mútuo de que os demandantes serão mais bem atendidos se Porter Wright se retirar”.
A empresa entrou com o processo para a equipe de Trump na Pensilvânia há três dias, mas não deu explicação para a retirada repentina do caso. O processo alegava que o estado norte-americano implementou um “sistema de duas camadas” ilegal, afirmando ter dado prioridade a certos eleitores em detrimento de outros.
Não há informações se outro escritório de advocacia entrará agora para lutar contra o caso do até então presidente.
O procurador-geral da Pensilvânia, Josh Shapiro, rejeitou o processo de Trump e classificou a denúncia como “sem mérito” e insistiu que a eleição do estado – supervisionada por representantes dos partidos Democrata e Republicano – foi “legal, justa e segura”.
O NYT noticiou no início desta semana que houve tensões internas na Porter Wright Morris & Arthur sobre seu trabalho para Donald Trump e sua campanha política.
Os 20 votos do colégio eleitoral da Pensilvânia levaram Joe Biden à vitória na disputa contra o presidente Trump no último sábado, 7.
Desde então, o presidente fez várias alegações infundadas de fraude e jurou contestar o resultado em vários tribunais estaduais. Ele afirmou que a maior cidade da Pensilvânia, Filadélfia, tinha um sistema eleitoral "podre". Autoridades do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos disseram na quinta-feira, 12, que a eleição deste ano foi “a mais segura da história dos Estados Unidos”.
Biden foi nomeado por outros analistas como o vencedor do Arizona na sexta-feira (13), entregando o estado tradicionalmente republicano ao seu partido democrata.
Trump até agora se recusou a reconhecer o resultado da eleição, embora um número cada vez maior de assessores da Casa Branca diga que o presidente, em particular, aceita que foi derrotado. Joe Biden será inaugurado como o 46º presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro de 2021.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também ainda não se manifestou sobre a vitória de Biden e foi um dos poucos chefes de estado que não parabenizou o novo presidente dos EUA. Na quinta-feira (12), ele respondeu a um eleitor: "Mas já acabou, já acabaram as eleições [americanas]?".
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