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PREJUÍZO

Fim dos jumbos: crise obriga companhias a aposentarem aviões com quatro motores

O setor da aviação foi um dos mais afetados pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Não só as companhias aéreas foram prejudicadas, mas a situação colocou em xeque modelos de aviões comerciados usados atualmente. Os mais afetados são as ae

Imagem ilustrativa da notícia Fim dos jumbos: crise obriga companhias a aposentarem aviões com quatro motores camera Boeing 747 da holandesa KLM | Reprodução

O setor da aviação foi um dos mais afetados pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Não só as companhias aéreas foram prejudicadas, mas a situação colocou em xeque modelos de aviões comerciados usados atualmente. Os mais afetados são as aeronaves com quatro motores, como o Airbus A340 e A380 e o Boeing 747, o famoso jumbo. Várias empresas querem aposentar esses modelos para reduzir os custos.

O problema nesses aviões de quatro motores é o alto consumo de combustível, o principal custo para uma companhia aérea. Como são aeronaves de grande porte, precisam de muitos passageiros para serem lucrativos. Com a baixa procura, voar com esses modelos causa prejuízo.

Porém, essa não é uma realidade criada pela pandemia. A tendência já vinha sendo desenhada pelo mercado e apenas se acelerou durante a crise do coronavírus. Em fevereiro de 2019, a Airbus anunciou o fim da produção do A380, o maior avião de passageiros do mundo, para 2021. Mas as companhias continuavam a operar com esses modelos normalmente. Mas veio a pandemia e todos esses aviões ficaram parados.

A380

A Air France, por exemplo, não irá mais utilizar o A380 na sua frota. A australiana Qantas pretende retomar os voos com o gigante somente em 2023, quando eles acreditam que o mercado voltará ao normal. Especula-se que a alemã Lufthansa pode aposentar o modelo. Outras empresas ainda não decidiram o que fazer com seus A380.

Outro modelo de quadrimotor da Airbus que já está vendo seu fim é o A340. Ele deixou de ser produzido no início da década, mas continuava operando em algumas companhias aéreas. A espanhola Iberia pretendia usar o modelo por mais 5 anos, mas a pandemia acelerou o processo e a empresa aposentou seus 14 aviões A340-600 imediatamente.

747

Um dos mais conhecidos aviões, o Boeing 747, o famoso jumbo, é produzido há mais de 50 anos, mas já sofria falta de interesse por parte das companhias aéreas. A situação só se agravou com a pandemia. Com uma perspectiva pessimista para o futuro, a Boeing anunciou no final de julho o fim da produção do jumbo, que já foi o maior avião de passageiros do mundo, desbancado apenas pelo A380.

A Qantas e a holandesa KLM, uma das mais tradicionais companhias a usar o 747, aproveitaram a crise e aposentaram seus jumbos. A Alemã Lufthansa, única empresa que ainda opera o modelo em voos de passageiros no Brasil, também pode anunciar a aposentadoria do modelo.

FUTURO

Em busca de aeronaves mais econômicas, as empresas têm preferido usar aviões bimotores. Eles consomem menos combustível e precisam de menos passageiros para o voo ser lucrativo.

O foco principal dos aviões de dois motores é a alta performance, com a redução de consumo de combustível. O Boeing 777 é o maior bimotor do mundo com capacidade de passageiros bem próxima a do 747.

Entre os mais modernos, o Boeing 787 ganhou espaço por ser eficiente. Segundo a empresa, o modelo consome 20% menos combustível que os similares. Na Latam, a capacidade do 787-9 é para 313 passageiros.

Na Airbus, o A350 tem ganhado destaque na substituição dos quadrimotores. O modelo é utilizado na rota mais longa do mundo, entre Singapura e Nova Iorque. Na versão de ultra longo alcance da Singapore Airlines, são apenas 161 lugares. Na capacidade padrão da Latam, são 339 passageiros.

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