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Instituto garante que vacina russa contra Covid gera imunidade por dois anos

O instituto russo Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento da única vacina contra o novo coronavírus já registrada, a Sputnik V, garantiu que a imunidade do produto é de, no mínimo, dois anos. A vacina começou a ser fabricada na Rússia desde o último sá

Imagem ilustrativa da notícia Instituto garante que vacina russa contra Covid gera imunidade por dois anos camera Getty Images

O instituto russo Gamaleya, responsável pelo desenvolvimento da única vacina contra o novo coronavírus já registrada, a Sputnik V, garantiu que a imunidade do produto é de, no mínimo, dois anos. A vacina começou a ser fabricada na Rússia desde o último sábado (15).

De acordo com representantes do laboratório, a vacina foi desenvolvida rapidamente por causa do conhecimento adquirido para criar as imunizações para o Ebola e para a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers).

Ainda segundo os representantes da Gamaleya, os resultados obtidos com estas duas vacinas embasariam a previsão de dois anos de resposta imunológica da Sputnik V.

“Ela (vacina contra Ebola) mostrou que as pessoas têm imunidade de dois anos e podemos dizer com muita clareza e confiança que essa vacina que acabamos de criar (contra a Covid-19) vai proteger as pessoas por, pelo menos, dois anos”, afirmou Alexander Gintsburg, diretor do Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia de Gamaleya.

O diretor-geral do fundo russo de investimentos, Kirill Dmitriev, afirmou que a vacinação em massa começará em outubro no país, com aplicação em duas doses e intervalo de 21 dias entre elas.

A exportação para os países parceiros está agendada para novembro. Alexander Gintsburg afirmou que a população russa poderá escolher se quer ou não receber a injeção.

Vacina ainda entrará na fase 3 de testes

A fase 3 de testagem da vacina russa começará na próxima semana e contará com 40 mil voluntários, recrutados em 45 centros médicos na Rússia, com estudo randomizado e controlado duplo cego.

“Esses ensaios vão ser feitos para verificar o grau de eficácia da vacina. Se for eficaz, teremos o registro definitivo”, afirmou Denis Logunov, vice-presidente do Gamaleya.

Nas primeiras fases dos testes em humanos, com voluntários de 18 a 60 anos, os efeitos colaterais mais frequentes foram hipotermia e dores de cabeça.

“Todos os documentos que temos mostram a eficácia da vacina. Os voluntários têm produzido anticorpos e os organismos reagiram bem. Eles tiveram uma boa resposta imune”, garantiu Alexander Gintsburg .

Comunidade científica desconfia da imunização

Registrada pelo governo do país no último dia 11 de agosto, a vacina russa provocou desconfiança na comunidade científica internacional, pois seus resultados ainda não foram publicados em revistas científicas.

Até o momento, o governo do Paraná foi o único ente no Brasil que demonstrou interesse em firmar convênio para que testes do medicamento sejam feitos no estado.

De acordo com o diretor-geral do fundo russo de investimentos, Kirill Dmitriev, o país pretende compartilhar as informações científicas com países que mostrem interesse em estabelecer parcerias, priorizando os que pretendem produzir as vacinas. Brasil, Coreia do Sul, Índia e Cuba estariam entre os potenciais parceiros.

“Esperamos que esse potencial de produção seja aumentado em conjunto com outros países”, afirmou.

As informações foram repassadas em coletiva realizada nesta quinta-feira (20)

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