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BEIRUTE

Mortos em explosão no Líbano passam de 100; há 4.000 feridos

Já passa de cem o número de mortos em decorrência da explosão que ocorreu nesta terça-feira (4) em Beirute, capital do Líbano, informou a Cruz Vermelha do país. Os feridos já somam mais de 4.000 pessoas, ainda de acordo com instituição, que divulgou um ba

Imagem ilustrativa da notícia Mortos em explosão no Líbano passam de 100; há 4.000 feridos camera Explosão ocorreu na área portuária da capital libanesa | Reprodução

Já passa de cem o número de mortos em decorrência da explosão que ocorreu nesta terça-feira (4) em Beirute, capital do Líbano, informou a Cruz Vermelha do país. Os feridos já somam mais de 4.000 pessoas, ainda de acordo com instituição, que divulgou um balanço nesta quarta (5).

De acordo com o documento, as ações de busca e resgate ainda não cessaram. "Nossas equipes ainda seguem realizando operações de busca e resgate nas áreas adjacentes [ao local da explosão]", escreve.

A última contagem divulgada na terça por autoridades libanesas informava que 78 pessoas haviam morrido por causa da explosão, que ocorreu na região portuária da cidade. Considerando o tamanho do que ocorreu, esse número ainda deve crescer.

"É como uma zona de guerra. Estou sem palavras", disse o prefeito de Beirute, Jamal Itani, à agência de notícias Reuters, enquanto inspecionava os danos que ele estima chegar a bilhões de dólares. "Esta é uma catástrofe para Beirute e para o Líbano."

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As buscas também seguem na água, já que a intensidade da explosão lançou muitas vítimas ao mar. De acordo com a Cruz Vermelha, muitos dos mortos eram funcionários do porto e da alfândega de Beirute.

Uma grande explosão atingiu na tarde desta terça a capital libanesa, levantando bolas de fogo e colunas de fumaça gigantescas e afetando construções a quilômetros de distância.

Paredes de prédios foram destruídas, janelas quebraram, carros foram virados de cabeça para baixo e destroços bloquearam várias ruas, forçando feridos a caminhar em meio à fumaça até hospitais.

De acordo com o premiê do Líbano, Hassan Diab, o incidente foi causado por 2.750 toneladas de nitrato de amônio estocadas na região portuária há seis anos "sem medidas preventivas". "Isso é inaceitável e não podemos permanecer calados", disse Diab.

A substância é comumente usada como fertilizante, mas também na confecção de artefatos explosivos e pirotécnicos. De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, há risco de explosão se a substância entrar em contato com altas temperaturas, fogo, combustível ou alguma fonte de ignição, por exemplo.

A explosão em Beirute ocorre no pior momento da história recente do Líbano. O país atravessa uma crise econômica aguda e uma onda de protestos de rua em meio à pandemia de Covid-19.

O governo libanês decretou um dia de luto em todo o país nesta quarta-feira. O presidente do Líbano, Michel Aoun, disse que determinou uma investigação para revelar as causas da explosão e punir os responsáveis o mais rápido possível.

Aoun também pediu à comunidade internacional que acelere o envio de assistência para ajudar o Líbano a lidar com a crise humanitária.

Diversos países já se comprometeram. O governo da França, antiga potência colonial que administrou o Líbano no início do século 20, disse que enviaria equipamento médico ainda nesta quarta-feira.

O gabinete do presidente Emmanuel Macron informou que o país enviaria 10 médicos especializados em atendimentos de emergência, 55 agentes de segurança e seis toneladas de equipamentos de saúde.

A Fundação de Ajuda Humanitária da Turquia (IHH) anunciou apoio na busca de sobreviventes, escavando detritos para procurar pessoas soterradas e recuperar os corpos das vítimas. A mídia local transmitiu imagens de pessoas presas a escombros, algumas cobertas de sangue.

O IHH também mobilizou uma cozinha em um campo de refugiados palestinos para fornecer comida para os necessitados.

A Rússia informou que cinco aviões carregando equipamentos médicos, profissionais de saúde e um hospital de campanha estão a caminho da capital libanesa.

Do Qatar, já foi enviado um avião militar e, segundo a agência de notícias estatal QNA, outros três aviões devem seguir para Beirute nesta quarta-feira, com equipamentos para a instalação de dois hospitais de campanha com 500 leitos cada.

Uma equipe de busca e salvamento composta por 67 médicos, enfermeiros, bombeiros e policiais também foi enviada pela Holanda ao Líbano.

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