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PREVENÇÃO

Países que aplicam a BCG têm menos mortes por covid-19, diz novo estudo

Um estudo publicado na sexta-feira (31), na revista Science Advances mostra que países com vacina obrigatória para o bacilo Calmette-Guérin (BCG), que protege contra a tuberculose, exibiram, em sua maioria, taxas mais baixas de infecção e morte por Covid-

Imagem ilustrativa da notícia Países que aplicam a BCG têm menos mortes por covid-19, diz novo estudo camera Reprodução: Freepik

Um estudo publicado na sexta-feira (31), na revista Science Advances mostra que países com vacina obrigatória para o bacilo Calmette-Guérin (BCG), que protege contra a tuberculose, exibiram, em sua maioria, taxas mais baixas de infecção e morte por Covid-19 durante o primeiro mês da pandemia em seus territórios. Durante o processo, a pesquisa analisou a taxa diária de casos do novo coronavírus em 135 países e de óbitos em 134 ao longo dos primeiros 30 dias da pandemia em cada nação.

De acordo com o levantamento desenvolvido por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, os testes verificaram que a taxa de crescimento seria significativamente mais lenta nos países que continuaram a exigir a vacinação contra BCG pelo menos até o ano de 2000, em comparação com os países que atualmente não a exigem.

As pesquisas indicam que o BCG tem efeitos benéficos na imunidade contra uma variedade de infecções relacionadas ao pulmão que vão além da tuberculose, o que torna o BCG um candidato para a prevenção contra o novo coronavírus. No Brasil, a imunização é obrigatória desde 1976 para recém-nascidos, sendo disponibilizada de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até os quatro anos de idade.

Se a vacina fosse implementada nos Estados Unidos, onde a imunização não é obrigatória, cerca de 460 pessoas teriam morrido por covid-19 no dia 29 de março de 2020 – o que equivale a apenas 19% do total de óbitos constatados naquela data (2.467), segundo estudos.

Os pesquisadores consideraram a disponibilidade de testes para coronavírus, média de idade dos pacientes, densidade populacional e sua taxa de migração – um critério que forneceria detalhes sobre a disseminação da doença -, que poderiam interferir na quantidade de mortes causadas pela infecção. Os autores, porém, ressaltam que são necessários mais estudos para comprovar os resultados positivos da vacina BCG em uma estratégia de prevenção ao novo vírus.

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