Uma aliança global liderada pela OMS estima que precisará de US$ 31,3 bilhões nos próximos doze meses para lidar com a pandemia do novo coronavírus. O grupo admite que o confinamento das populações como meio de luta contra o vírus não é sustentável, ainda que tenha sido fundamental.
Hoje, o projeto conta com apenas 10% do valor. A organização pretende distribuir 500 milhões de testes até meados de 2021 aos países em desenvolvimento e 2 bilhões de doses de vacina, além de 245 milhões de tratamentos. Para o grupo, a aliança precisará imediatamente de US$ 13,7 bilhões.
Porém, este recurso é apenas uma fração do que tem sido o impacto da pandemia, estimado em US$ 337 bilhões por mês à economia global. Além disso, 100 milhões de pessoas podem ser jogadas a uma situação de pobreza.
A percepção é de que não há como manter as populações confinadas de forma indefinidas e instrumentos de testes serão necessários como resposta. Uma solução definitiva, porém, só viria com a vacina.
Na próxima semana, o mundo atingirá 10 milhões de casos da doença. Mas o que assusta a OMS é de que, por enquanto, a pandemia continua a se acelerar. Por dia, são mais de 130 mil casos em média na última semana.
De acordo com a OMS, países com maior índice de transmissão serão alvos de uma operação emergencial. Mas critérios ainda serão estabelecidos. Nesse cenário, o Brasil poderia estar entre os locais considerados como prioritários.
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