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PANDEMIA

Crianças transmitem pouco a covid-19 na escola, diz estudo

De acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (23) pelo Instituto Pasteur da França, crianças entre 6 e 11 anos transmitem pouco a COVID-19 em ambiente escolar, seja para seus colegas ou para adultos, um fato “tranquilizador” para os países que reab

Imagem ilustrativa da notícia Crianças transmitem pouco a covid-19 na escola, diz estudo camera Por outro lado, para estudantes de escolas de ensino médio com entre 16 e 18 anos continuaram sem aulas até segunda ordem. | Reprodução

De acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (23) pelo Instituto Pasteur da França, crianças entre 6 e 11 anos transmitem pouco a COVID-19 em ambiente escolar, seja para seus colegas ou para adultos, um fato “tranquilizador” para os países que reabrem os colégios.

“Em geral, as crianças são infectadas na família, geralmente através de seus pais, mas depois a transmitem pouco na escola”, explica o autor do estudo, dr. Arnaud Fontanet.

O estudo foi realizado em seis escolas do ensino básico em Crépy-en-Valois (norte da França), em uma comunidade bastante afetada pela epidemia entre fevereiro e março. Cerca de 1.340 pessoas foram submetidas a testes de detecção de anticorpos, incluindo 510 crianças, e os demais adultos, entre professores e familiares.

Os pesquisadores identificaram três crianças infectadas com coronavírus antes mesmo que suas escolas fossem fechadas no âmbito do isolamento social para conter a pandemia. Nenhuma delas infectou qualquer pessoa na escola durante as três semanas de exposição.

Embora seja um período relativamente curto para tirar conclusões definitivas, os dados “são outro grão de areia” que contribuem para estudos semelhantes no mundo, segundo Fontanet.

Num primeiro momento, a covid-19 foi considerada altamente contagiosa entre as crianças, como o vírus da gripe. Já outros estudos mostraram que as crianças têm uma carga viral de SARS-CoV-2 tão alta quanto os adultos, sugerindo assim que infectavam da mesma forma.

Com a desaceleração dos casos na Europa, alguns países começaram a reabrir escolas. Na França, todas as crianças foram autorizadas a retornar às aulas a partir desta segunda-feira (22), após um período de transição em que apenas uma pequena porcentagem de alunos foi aceita.

Por outro lado, para estudantes de escolas de ensino médio com entre 16 e 18 anos continuaram sem aulas até segunda ordem. Um estudo anterior, também liderado por Fontanet, mostrou como a epidemia explodiu em um instituto de ensino também em Crépy-en-Valois.

Entre as 1.340 pessoas analisadas nas escolas, 139 (81 adultos e 58 crianças) foram infectadas em algum momento pelo novo coronavírus. Entre os pequenos, isso representa 8,8%. Um total de 61% dos pais de crianças infectadas também contraíram o vírus, em comparação com 6,9% dos pais de crianças não infectadas.

Os pesquisadores concluem que os pais geralmente infectam crianças e não vice-versa. Os professores saíram quase incólumes: apenas 3 em 42 (7%) foram infectados. Finalmente, mais de 41% das crianças infectadas (24 de 58) não apresentaram sintomas (em comparação com apenas 9,9% entre os adultos).

“Isso confirma o que já sabemos: as crianças desenvolvem formas leves da doença”, lembra Fontanet.

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