Levantamentos realizados pelo Instituto Europeu para o Estudo dos Fatores de Risco em Crianças e Adolescentes (IREFREA Portugal) no qual 37,3% revelam ter diminuído o consumo de tabaco ou ter deixado de fumar e 16,5% acreditam que o consumo de substâncias ilícitas irá ser menor durante a pandemia do novo coronavírus.
Os jovens entre 16 aos 35 anos, garantem que deixar os velhos hábitos são medidas de contenção da pandemia do coronavírus.
A pesquisa foi realizada através de um questionário 'online' disseminado entre estudantes durante 15 dias, do qual resultaram 687 respostas válidas.
O estudo mostrou que 63,3% dos jovens participantes consideram reduzir o número de saídas à noite. E 98,7% concordam com o encerramento obrigatório de bares e discotecas, e 45,7% são a favor do fechamento de fronteiras.
Já para 57% das pessoas consideram que o confinamento provocou um aumento da utilização de redes sociais enquanto 28,1% da amostra não planeia ou tem dúvidas se vai alterar a forma como se relacionam com os amigos durante este período.
Das respostas analisadas no estudo, 25,8% reportavam-se ao sexo masculino e 73,4% ao feminino. Quanto à média de idades, no casos dos homens era de 23,4 (com mais ou menos 4,3 anos) e no caso das mulheres era de 22,9 a nos (com mais ou menos 4,2 anos). A profissão mais referida foi a de estudante (61,3%), seguindo-se os trabalhadores por conta de outrem (19,8%) e 3,5% dos inquiridos eram desempregados.
Quanto à área de residência, 66,4% vivem em território urbano e 75,1% com a família de origem.
Dos 687 jovens, 6,7% não bebem álcool, 42,1% não fumam e 66,2% não usam cannabis. No que respeita a consumos diários, 1,5% bebe álcool, 16.6% fumam e 2% usam cannabis.
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