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CORRIDA CONTRA O TEMPO

FDA aprova remédio de malária para o tratamento do coronavírus nos EUA

O Presidente Donald Trump informou na tarde desta quinta-feira (19) em uma coletiva para a imprensa que o remédio conhecido como Cloroquina, uma velha medicação de 1944, usada para o tratamento da malária, acaba de ser aprovada pela Food and Drug Administ

Imagem ilustrativa da notícia FDA aprova remédio de malária para o tratamento do coronavírus nos EUA camera Donald Trump ordenou a produção em massa do medicamento. | Reprodução

O Presidente Donald Trump informou na tarde desta quinta-feira (19) em uma coletiva para a imprensa que o remédio conhecido como Cloroquina, uma velha medicação de 1944, usada para o tratamento da malária, acaba de ser aprovada pela Food and Drug Administration (FDA - equivalente à ANVISA americana) para ser usada como um possível tratamento para os casos do Coronavírus/Covid-19).

A medicação foi utilizada em testes clínicos, e segundo o representante da FDA, Dr. Stephen Hahn, que também falou durante a coletiva que os medicamentos estão sendo testados com efeitos bastante positivos.

A ordem de Donald Trump, é para acelerar a produção em massa do medicamento e a aprovação de outros tratamentos e quem sabe, uma vacina, porém, ressalta que o seu uso deve ser feito com cuidado.

Um dos pontos cruciais da entrevista é que tanto Trump como Hahn, afirmam que "é importante não dar falsas esperanças" e que é possível que o país tenha o "remédio certo, mas se a dosagem não for apropriada, pode fazer mais mal do que bem". O remédio é conhecido por ter alguns efeitos colaterais, podendo causar danos ao olho humano.

As informações divulgadas hoje são baseadas em testes clínicos realizados com o Plaquenil, o nome comercial do hidróxido de cloroquina, onde no dia 9 de março, a publicação científica Clinical Infectious Diseases, informou que o remédio era efetivo para matar o vírus em laboratório, podendo ser uma solução rápida, segura e econômica para combater a doença.

O artigo científico dos pesquisadores americanos ainda não foi publicado. Mas de acordo com o rascunho do documento, liderado pelo Dr. Didier Raoult, um médico cientista, 36 pacientes foram testados, incluindo 16 infectados de controle e 20 em tratamento. O teste consistia em fornecer 600 mg do remédio.

No dia 3 do tratamento, 50% dos pacientes testaram negativo para o vírus. No dia 6 do tratamento, 70% dos pacientes testaram como negativo.

No mesmo teste, em 6 dos 20 pacientes foram tratados em conjunto com Plaquenil e o antibiótico conhecido como Azitromicina e acabaram respondendo muito melhor na cura da doença.

De 6 pacientes testados, 5 ou 83% dos doentes, testaram negativo para a doença. Nos seis dias do tratamento, 100% deles, testaram negativo.

Enquanto os testes com o medicamento obtiveram muito sucesso, o grupo de controle continuou doente por mais tempo. Nos dias 3 e 6 do teste, 6.3% e 12,5%, respectivamente dos pacientes, testaram negativo.

A Organização Mundial de Saúde se mostrou cética com os resultados, o oficial da OMS, Dr. Janet Diaz, teria afirmado no dia 20 de fevereiro que não existiram provas que seria um tratamento efetivo para o caso, recomendando que sejam realizados testes clínicos para demonstrar a segurança e eficácia.

Cientistas do mundo todo estão ainda explorando a possibilidade para usar a cloroquina como uma profilaxia, ou seja, para evitar a contaminação pelo vírus, porém, necessita de mais estudos.

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