Menina adquire problema intestinal após escola racionalizar papel higiênico

Uma menina de quatro anos passou três dias no hospital após sua escola adotar uma política de racionalização de papel higiênico. A denúncia foi feita pela mãe da criança e as informações são do jornal Metro.

A garotinha começou a sentir fortes dores no estômago. Mais tarde, ela foi diagnosticadas com constipação.

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A mãe da menor, Fahmin Khanum, 32, contou que a filha ficou com medo de usar o banheiro por causa da "política do papel higiênico". Em vez de disponibilizar o material no banheiro, a Escola Primária de Kitchener Road, em Cardiff, no Reino Unido, fazia com que as crianças tivessem que pegar apenas 5 folhas de papel em uma área externa. Isso impediria que os banheiros ficassem entupidos, segundo a escola.

Porém, a filha de Fahmin acabou no Hospital Universitário de Gales por causa das dores que começou a sentir.

Fahmin disse que foi uma experiência traumática. "Minha filha é bastante independente (...) e nunca teve problemas antes". A mãe descobriu o racionamento de papel higiênico quando foi a uma reunião de pais e viu a filha contando 5 folhas de papel para ir ao banheiro. "Minha filha não estava limpando os intestinos corretamente na escola por causa da política de papel higiênico. Por isso, ela foi parar no hospital", desabafou.

A mãe também conta que, certo dia, a professora disse que a menina se sujou. Fahmin denunciou a situação constrangedora que foi a filha ter que sair do banheiro com as calças abaixadas para pegar mais papel higiênico - e ainda ter que contar a professora que se sujou, na frente dos alunos.

"Você pode imaginar que fica sem papel higiênico e sabe que pode precisar tirar as calças e ir à área pública e voltar a entrar, ou puxar as calças de volta e sujar-se para conseguir mais papel. Foi o que aconteceu com minha filha e ela teve que ir contar a um professor na frente de outras crianças que ela se sujara. Não se trata apenas da minha filha, é de todas as crianças", disse Fahmin.

Após as denúncias, um porta voz da escola disse que vai revisar a política.