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Palavra lésbica não será mais associada à pornografia no Google

Antes era só digitar a palavra "lésbica", no Google, que logo apareciam centenas de imagens pornográficas. A associação incomodou o universo LGBT, que lutou para que a empresa solucionasse o problema. Nesta sexta-feira (9), a empresa anunciou que o termo

Imagem ilustrativa da notícia Palavra lésbica não será mais associada à pornografia no Google camera A mudança se deu após reivindicação de um grupo feminista | Reprodução

Antes era só digitar a palavra "lésbica", no Google, que logo apareciam centenas de imagens pornográficas. A associação incomodou o universo LGBT, que lutou para que a empresa solucionasse o problema.

Nesta sexta-feira (9), a empresa anunciou que o termo não será mais associado a páginas de conteúdo pornográfico e sexual quando for digitado na busca do Google. A empresa informou que consertou seu algoritmo com a intenção de fornecer resultados mais precisos e de alta qualidade para este tipo de consulta.

Desde o dia 19 de julho é que esta correção está ativa. Antes, o mecanismo de busca mais famoso do mundo trazia em seus primeiros resultados conteúdos ligados a sites pornô, mesmo se a pesquisa fosse por um conteúdo de cunho educacional ou informativo, o que contribuía para a sexualização de mulheres.

Foi este tipo de efeito negativo que motivou um grupo feminista francês a criar o movimento “SEOLesbienne” nas redes sociais e a pressionar o Google por uma mudança efetiva, apontando problemas e possíveis soluções.

“Do nosso lado, tentamos repetidamente entender como sites pornográficos confiam em consultas e por que o Google não fez nada para alterar os resultados ‘naturais’ sobre esses tópicos, como pode fazer para os outros”, disse uma das porta-vozes do grupo ao site francês Numerama.

Buscas relacionadas a outros termos ligados à comunidade LGBT, como homossexual ou trans não levavam a conteúdos pornô e, sim, a páginas como Wikipedia ou reportagens de grande engajamento sobre esses temas.

O Google respondeu às reclamações. “Acho que esses resultados são terríveis, não há dúvida sobre isso”, disse também ao Numerama a vice-presidente de qualidade de motores de busca do Google, Pandu Nayak.

“Estamos cientes de que existem problemas como este em muitas línguas e desenvolvemos algoritmos para melhorar essa pesquisa, um após outro.”

O movimento #SEOlesbienne comemorou a correção e, em sua página no Twitter, publicou em várias linguas seu posicionamento:

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