Armazenamento de conteúdos pornográficos e ou sensuais é uma prática criminosa punível com cadeia. E essa situação gera mais revolta quando se trata de crianças e adolescentes entre as vítimas.
Para combater esse tipo de crime, a Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (29), a "Operação Atrocidas" com o objetivo de coibir a prática de estupro de vulnerável, bem como os crimes de produção e armazenamento de material pornográfico infantil.
De acordo com as autoridades federais, as investigações iniciaram a partir de relatório produzido pelo Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da Polícia Federal. As investigações apontaram que o abusador se valia da convivência com as crianças para estuprá-las e fotografar as cenas, e esse conteúdo eram armazenados às imagens em aparelhos telefônicos.
A "Operação Atrocidas", foi coordenada pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá, sudeste do Pará e teve como objetivo principal cumprir um mandado de prisão preventiva e três de busca e apreensão. As equipes também deflagraram a operação simultaneamente entre outras cidades paraenses entre elas Parauapebas, Viseu e fora do Estado como Senador Canedo/GO.
Caso confirmado o crime, os envolvidos podem responder pelos crimes de estupro de vulnerável (Art. 217-A do Código Penal), produção de conteúdo pornográfico envolvendo criança ou adolescente (Art. 240 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente) e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil (Art. 241-B da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente).
VEJA O VÍDEO DA "OPERAÇÃO ATROCIDAS" DA POLÍCIA FEDERAL
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