Não é a primeira vez que execuções dentro de ambulâncias e hospitais são registradas. Motivadas por vinganças ou o chamado "acerto de contas", a prática criminosa também pode ser enquadrada no chamado "tribunal do crime". Desta vez, um desses casos de violência assustou profissionais da saúde, pacientes e moradores da região sudeste paraense.
Cinco homens fortemente armados e encapuzados invadiram o Hospital Municipal de Marabá, no sudeste paraense, e executaram um ex-presidiário que estava internado na unidade de saúde. O crime ocorreu na madrugada desta terça-feira (27).
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Segundo testemunhas, os atiradores desceram rapidamente de um carro e renderam um dos maqueiros. Sob mira de armas, todos se dirigiram ao bloco B (ala cirúrgica) onde se encontrava o alvo.
A vítima foi identificada como Bruno Fernandes Mendes, o Lourinho, de 20 anos, que havia sido operado há dois dias após ser baleado em uma tentativa de assassinato.
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Bruno foi executado pelos invasores com vários tiros na cabeça. Os criminosos fugiram do local após o assassinato, que ocorreu na frente dos servidores da saúde, pacientes e da própria mãe da vítima.
Investigação
Testemunhas contaram que a mãe da vítima teria reconhecido um dos pistoleiros e teria dito que o crime tinha sido cometido pela mesma pessoa que tentou executar o jovem da primeira vez.
Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para preservar o local de crime e os demais pacientes foram retirados da enfermaria, restando apenas o corpo de Loirinho no leito.
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Em nota, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Marabá informou que o HMM possui segurança normal e com guardas patrimoniais desarmados e que o acesso ao pronto-socorro é livre em função do serviço prestado.
As imagens das câmeras de segurança já foram disponibilizadas para polícia e devem ajudar nas investigações. O caso está sendo apurado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. A hipótese é de que o crime tenha ligação com o tráfico de drogas.
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