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GASTRONOMIA

Sabores que conquistam paraenses e visitantes

É fim de tarde em Belém. Centenas de pessoas caminham pelas ruas. Em alguns pontos da cidade, muitas salivam só de sentir o cheiro do tucupi das bancas de tacacá. Por falar em cheiro de tucupi, quem caminha por Belém tem de atentar para outro cheiro: o da

É fim de tarde em Belém. Centenas de pessoas caminham pelas ruas. Em alguns pontos da cidade, muitas salivam só de sentir o cheiro do tucupi das bancas de tacacá. Por falar em cheiro de tucupi, quem caminha por Belém tem de atentar para outro cheiro: o das mangas que enfeitam as avenidas. E o cheiro da maniçoba? Ninguém consegue esconder quando está sendo preparada.

Na Pedra do Peixe, no Ver-o-Peso, há o cheiro de “pitiú” do pescado, vendido pelo preço mais baixo da cidade. Mais adiante, nas barracas, temperos, ervas e pimentas ajudam a preparar o cardápio que inclui o peixe, por sinal. Se não der tempo de fazer em casa, faz-se o banquete ali mesmo. Com pouco mais de R$ 10, belenenses e visitantes podem saborear um peixe frito e uma porção de açaí, cardápio saboroso, simples e altamente nutritivo. É uma das muitas e belas faces de Belém, no que se refere a gastronomia.

O chef de cozinha Ronaldo Barros, entre uma ida e outra ao Ver-o-Peso, não abre mão de almoçar por lá mesmo. “Pirarucu com açaí na tigela é a nossa cara. Eu gosto muito!”, conta Barros. Tanto que, para o aniversário de 401 anos de Belém, ele criou o Ravioli de Açaí com Pirarucu, no qual a massa é feita com açaí e o recheio com o peixe (veja receita à esquerda). “Esse é o meu presente para Belém”, afirma o chef.

IDENTIDADE

A chef de cozinha Ângela Sicilia também acredita que o peixe com açaí é um dos pratos que mais identificam a capital paraense. “Eu também não abro mão do tacacá”, valoriza a chef, que tem o tucupi como um dos principais ingredientes da gastronomia regional. “É um divisor de águas”, diz Ângela.

Há cerca de 1 ano, o irmão dela e também chef, Fábio Sicilia, criou uma empresa de chocolates produzidos com amêndoas colhidas na Ilha do Combu, em frente a Belém. “É um chocolate que contém menos açúcar, portanto, menos calórico e sem aditivos químicos”, explica. “O chocolate que produzimos já é utilizado em cookies, sorvetes e até em recheio de tapioquinha”.


RAVIOLI DE AÇAÍ COM PIRARUCU

Ingredientes: batata, farinha de trigo, sal a gosto, açaí, pirarucu, azeite e temperos.

Modo de preparo: cozinhe as batatas, em água, até que estejam macias. Descasque-as e amasse-as ainda quente. Acrescente o açaí, a farinha, aos poucos, e o sal. Amasse bem. Coloque a massa sobre uma mesa enfarinhada e faça rolinhos. Corte cada rolinho e estique a massa em rolos. Coloque porções de pirarucu (refogado e frito no azeite). Feche a massa e corte. Leve ao fogo, em uma panela com bastante água temperada com sal. Quando a água levantar fervura,vá colocando os nhoques, até eles começarem a subir. Coloque água fria em uma bacia com um escorredor dentro, retire e coloque-os no escorredor para dar choque térmico. Repita o processo até toda a massa estar cozida. Em seguida, leve a um refratário onde esteja um pouco de caldo de peixe e refogue. Sirva com queijo parmesão.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

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