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Animais de estimação auxiliam no tratamento de crianças com autismo

O mês de abril é dedicado à conscientização sobre o Autismo com o objetivo de ampliar o conhecimento e diminuir o preconceito em torno da condição que atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada

O mês de abril é dedicado à conscientização sobre o Autismo com o objetivo de ampliar o conhecimento e diminuir o preconceito em torno da condição que atinge mais de 70 milhões de pessoas no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 68 crianças nascem com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No Brasil, a estimativa é de que existam dois milhões de autistas.

O autismo é uma alteração no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, interação e comportamento social da criança. Normalmente, os sintomas surgem nos primeiros anos de vida e há vários graus de intensidade e comprometimento.

As pesquisas avançam, mas o autismo ainda não tem suas causas definidas. “O autismo é um transtorno de desenvolvimento. Os pais também podem perceber alguns comportamentos fora do comum para a etapa de desenvolvimento da criança, como: falta de relação interpessoal, falta de contato visual e de interesse pelos outros, gosto por atividades repetitivas, circulares e fala comprometida (com atraso) e repetições de frases, com gestos repetitivos”, explica o psicólogo do Hapvida, André Assunção.

Dentre as pesquisas sobre o assunto, uma da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, comprovou que ter um animal de estimação pode melhorar bastante a interação social das crianças autistas, reduzindo os níveis de ansiedade. Ao misturar crianças com autismo e outras sem, foi constatado que nas atividades que o animalzinho entrava no jogo, as crianças com autismo conseguiam interagir melhor e a ansiedade diminuía consideravelmente.

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“Os animais podem transmitir sensações de bem-estar e leveza para a relação interpessoal de crianças e adultos. Os estudos comprovam que podem ser benéficos ao tratamento, pois, desenvolvem sentimentos de carinhos, afeto e zelo nas crianças”, confirma o psicólogo.

A Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) mantém o projeto EntreLaço, que atua na área de Atividades e Terapias Assistidas por Animais (TAA), no qual os cães domésticos atuam como co-terapeutas. Os animais recebem treinamento específico para o trabalho, participando com crianças ou adultos de atividades com fins terapêuticos, educacionais e motivacionais.

Haydée Cardoso é “mãe” da cachorrinha Chiquinha, uma cãoterapeuta em formação, que auxilia no tratamento de crianças com autismo. “Eu já tinha visto em outros lugares os cães sendo utilizados para tratar doenças emocionais e até físicas em uma série de práticas. Fiquei buscando por muito tempo aqui em Belém até que cheguei ao projeto por meio de uma amiga que estuda veterinária na UFRA. Fiz os testes e depois de passar nessa fase, começaram os treinamentos”, relatou a tutora.

(Com informações da Assessoria)

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