O semestre letivo está começando e, com ele, os pais costumam iniciar as cobranças referentes a um bom desempenho na vida escolar de seus filhos. Porém, alguns sinais que interferem diretamente no desempenho escolar devem ser analisados nas crianças e adolescentes. Entre eles, a falta de atenção, dificuldade de acompanhar a rotina de estudos da turma e pouca interação com os colegas. Esses sinais podem indicar a presença do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autismo.
Caso seja identificado, os pais não precisam entrar em desespero. É claro que o transtorno pode impactar diretamente no rendimento escolar, mas o autismo tem tratamento, como explica a neuropsicóloga Karina Medrado. "O autismo não tem cura, porém, quanto mais cedo for identificado, mais eficaz é o tratamento".
De acordo com a especialista, a maioria dos pais demoram a procurar um profissional, esperando um quadro de melhora dos filhos, o que pode dificultar o tratamento. "Às vezes me procuram muito tarde, com crianças de sete, oito anos e isso torna o tratamento mais difícil", destaca a neuropsicóloga.
O número de diagnósticos de autismo em adolescentes tem aumentado e isso é consequência direta da falta de procura de um profissional ainda nos primeiros anos de vida. A melhor forma de garantir um atendimento adequado e especializado nas escolas é identifcar o transtorno ainda cedo.
(DOL)
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