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Lésbica não pega doença? Elas contam por que deixam de ir ao ginecologista

Marcela, de 23 anos e outras mulheres revelam suas experiências constrangedoras que a fizeram deixar de ir ao ginecologista. Apesar de saber da importância da consulta para qualquer mulher, mesmo sendo lésbicas, o desrespeito profissional a fizeram “desis

Marcela, de 23 anos e outras mulheres revelam suas experiências constrangedoras que a fizeram deixar de ir ao ginecologista. Apesar de saber da importância da consulta para qualquer mulher, mesmo sendo lésbicas, o desrespeito profissional a fizeram “desistir do cuidado” pela saúde. As informações são do UOL.

A jovem lamenta que não são todos os profissionais de saúde que estão preparados para lidar com a saúde da mulher lésbica. “Não ache que sua primeira relação sexual vai ser tipo filme pornô, que você vai ficar gritando de tanto prazer. Eu me senti desrespeitada e nunca mais voltei”, relembra ela durante uma consulta.

A maquiadora Isabela Villa, de 26 anos, também relembra momentos constrangedoras durante sua primeira vez ao ginecologista, aos 14 anos. “Na hora do ultrassom das mamas, ouvi do médico que ‘o tio vai apertar seu peitinho agora’”, conta ela, acrescentando que “faz dois anos que, finalmente, consegui encontrar um médico que fosse respeitoso”.

A enfermeira Beatriz Furlanetto, de 21 anos, só retornou ao ginecologista após contrair HPV. “Como sou lésbica, achei que não precisava mais. Fiquei mais de dois anos sem me consultar e, em 2017, tive uma relação e contraí HPV”, relembra ela, acrescentando que foi a seis médicos e “todos perguntavam se eu tinha transado com homens, já que, para eles, mulheres não transmitem ISTs.

A ginecologista e coordenadora estadual de políticas para mulheres Albertina Duarte diz que "é um absurdo que médicos ainda não estejam preparados para atender mulheres homossexuais. Ginecologia não tem a ver com sexualidade, mas com o corpo feminino. Ele precisa ser cuidado".

Segundo Albertina, alerta ainda, que mulheres também correm risco de transmitirem ISTs. "A penetração em casais homoafetivos acontece, normalmente, com o dedo. Se a mulher tiver um machucado na cutícula é o suficiente para transmitir bactérias para a vagina da parceira", explica.

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(Com informações do UOL)

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