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Praticar exercícios físicos pode evitar perda de memória. Saiba mais

Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros e publicado nesta segunda-feira (7) na revista Nature Medicine, mostrou que a prática de exercícios físicos é essencial para garantir a melhora no desempenho da memória, além de retardar a ocorrência de es

Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros e publicado nesta segunda-feira (7) na revista Nature Medicine, mostrou que a prática de exercícios físicos é essencial para garantir a melhora no desempenho da memória, além de retardar a ocorrência de esquecimentos nos estágios iniciais da doença de Alzheimer. A enfermidade atinge cerca de 35 milhões de pessoas no mundo e a principal característica da mesma é a perda da memória e da capacidade de planejamento.

A pesquisa foi realizada através de uma longa sequência de experimentos realizados com células, animais e também seres humanos. O estudo, realizado pela neurocientista Fernanda De Felize e o bioquímico Sergio Teixeira Ferreira, ambos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, aponta evidências de que o hormônio irisina, liberado pelos músculos durante a atividade física, é fundamental para a formaçao da memória e a proteção dos neurônios dos efeitos tóxicos de compostos associados à origem do Alzheimer.

“Não esperávamos que o efeito da irisina sobre a memória pudesse se sobressair tanto entre os dos demais compostos que são liberados pelo exercício físico”, conta De Felice.

Após dezenas de testes que duraram cerca de sete anos de pesquisa, os cientistas observaram que o aumento da concentração de irisina pela prática de exercícios físicos restaurava o funcionamento dos neurônios e recuperava a capacidade de aprendizado de camundongos transgênicos modelos da doença de Alzheimer.

Caso novos estudos com animais e seres humanos confirmem a ação neuroprotetora da irisina, o hormônio pode, no futuro, tornar-se um candidato a auxiliar no tratamento dos estágios iniciais do Alzheimer, enfermidade contra a qual não há medicação eficaz.

“Atualmente há vários esforços para identificar moléculas responsáveis pelos efeitos benéficos do exercício”, informa Ferreira.

“A irisina é mais uma, além de outras quatro já conhecidas.” Por ora, no entanto, De Felice e Ferreira apostam no potencial preventivo do hormônio. “É importante se manter fisicamente ativo para obter os benefícios da irisina para o organismo, em especial para o cérebro, reduzindo o risco de desenvolver Alzheimer ou retardando seu início”, afirma a neurocientista.

(Com informações do R7)

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