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Médico tira dúvidas sobre as cirurgias para aumento de mamas

Quer colocar silicone e não tem coragem? De acordo com o último Censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2016 houve um aumento de 19,6% no número de cirurgias para aumento das mamas. Foram 288.597 procedimentos só naquele ano e a tend

Quer colocar silicone e não tem coragem? De acordo com o último Censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2016 houve um aumento de 19,6% no número de cirurgias para aumento das mamas. Foram 288.597 procedimentos só naquele ano e a tendência é que os números tenham aumentado ainda mais de lá para cá.

Contudo, apesar de o implante de silicone ter se tornado uma opção cada vez mais natural entre as mulheres, ainda há dúvidas e mitos acerca da cirurgia, fazendo com que a decisão de aumentar as mamas seja evitada por um receio, muitas vezes, desnecessário. A seguir, o cirurgião plástico Luís Felipe Maatz, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, tira algumas dúvidas sobre o tão sonhado – e temido – implante de silicone.

P: A prótese pode camuflar diagnósticos de exames de imagem, como mamografia ou ultrassom?
R: A presença de próteses mamárias não interfere na realização dos exames para detecção de doenças mamárias. Pode-se fazer normalmente a mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.

P: Pode haver rejeição por parte do corpo? Se acontecer, qual o procedimento?
R: Na verdade, não existe “rejeição” de qualquer prótese pelo corpo humano. O que pode ocorrer é um processo infeccioso ou inflamatório ao redor da prótese. Em alguns casos, pode ser necessária a retirada temporariamente. Após o tratamento adequado e finalizado do processo infeccioso ou inflamatório, é possível rever a nova implantação do silicone.

P: Existe uma idade mínima ou máxima para a cirurgia?
R: A idade mínima para a colocação de próteses é definida individualmente: as mamas devem ter completado totalmente sua formação e crescimento, o que se dá por volta dos 16 anos. Não há idade máxima para se colocar ou trocar a prótese de silicone, desde que as condições de saúde da paciente permitam uma cirurgia segura.

P: Como saber o tamanho ideal para cada biotipo?
R: A definição do tamanho ideal para cada paciente leva em conta diversos fatores: desejo da paciente, volume, medidas e forma inicial das mamas, medidas de altura e largura da caixa torácica, entre outros. Somente após uma consulta com um cirurgião plástico é que podemos definir o volume que deverá ser utilizado na cirurgia.

P: E se após a cirurgia o implante ainda parecer pequeno?
R: Sempre há a possibilidade de se trocar as próteses, o que necessitará de novo de um procedimento cirúrgico.

P: Caso a paciente opte por um tamanho maior que o ideal para seu biotipo, há algum risco? Quais?
R: Sim. Há maior possibilidade de desenvolvimento de estrias e sinmastia (quando as mamas se unem na região central do tórax).

P: Hoje há uma série de tipos de prótese. Como saber qual a mais segura?
R Assim como na escolha do tamanho, vários fatores influenciam nessa escolha. Na consulta com o cirurgião plástico, há a exposição dos diversos tipos de próteses e definição da mais adequada para cada paciente.

P: Há perigo de estourar ou vazar?
R: Há, sim, o risco de rompimento da prótese. Estudos atuais indicam taxas variáveis entre 1 e 5% ao longo de 10 anos. O fenômeno de vazamento (bleeding) tem diminuído muito ao longo dos anos. Atualmente, é mais raro, devido à melhoria constante da qualidade das próteses, que possuem hoje um gel de preenchimento e camadas de revestimento mais resistentes.

P: E a sensibilidade nos seios diminui?
R: Pode haver diminuição da sensibilidade das mamas, geralmente parciais e reversíveis. Alguns estudos apontam que a maioria das pacientes que permaneceram com alteração da sensibilidade fariam a cirurgia novamente. Isso indica que a melhoria da autoestima supera eventual alteração da sensibilidade.

P: Quem tem prótese pode amamentar normalmente? O silicone interfere na produção do leite?
R: Se a prótese for colocada na via inframamária (incisão embaixo das mamas) ou pela via axilar, não há cortes na glândula nem nos ductos mamários. Assim, não há prejuízo na amamentação.

P: É preciso trocar a prótese depois de um determinado tempo?
R: As próteses atuais não possuem “prazo de validade”. Só há necessidade de troca em caso de alguma complicação, como ruptura.

P: Como é a recuperação?
R: O período de recuperação da cirurgia de próteses mamárias é relativamente curto. Durante a primeira semana, há necessidade maior de repouso. Havendo uma boa evolução, eventos sociais, como um jantar, encontro de amigos ou um passeio curto, já estarão liberados. Em cerca de três semanas, a paciente já retomou grande parte de suas atividades habituais, incluindo exercícios físicos moderados. Vale lembrar que o ideal é sempre procurar um especialista que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

(Diário do Pará)

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