Você já se perguntou o que acontece com o seu corpo quando é atingido o clímax?
Segundo a revista Business, investigadores utilizaram imagens recolhidas por meio de dispositivos de FMRI (Imagem por Ressonância Magnética Funcional) ou PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons), que são capazes de medir o fluxo sanguíneo e a atividade dos neurônios, e assim conseguiram determinar o que acontece no cérebro durante orgasmo.
Confira!
1. A parte lógica é desligada
Há uma razão para as pessoas se sentirem mais ousadas e menos desinibidas durante o sexo. Isso ocorre porque a área do cérebro responsável pelo raciocínio é temporariamente desativada.
De acordo com os especialistas, o córtex orbito- frontal lateral torna-se menos ativo durante o ato sexual. Isso significa que essa é a parte do cérebro é responsável pela razão, pela decisões e juízos de valor.
2. Um orgasmo envolve partes múltiplas do corpo
Os investigadores descobriram que o córtex sensitivo genital, as áreas motoras, o hipotálamo, o tálamo e a substância negra, se ativam durante o orgasmo. Enquanto o tálamo ajuda a integrar informações sobre o toque e movimentos associados, o hipotálamo produz ocitocina, também conhecida por ser a hormona do prazer, do relaxamento, do amor, que pode ajudar a coordenar a excitação.
3. O cérebro liberta uma onda de dopamina
Durante o orgasmo, o cérebro trabalha arduamente para produzir uma série de diferentes hormonas e neurotransmissores, entre eles a dopamina, relacionada a sentimentos de prazer, desejo e motivação.
4. A ocitocina é libertada durante o orgasmo (e amamentação)
Segregada pela glândula pituitária,a hormona ocitocina é libertada no hipotálamo, promovendo a sensação de afeto. Também libertada durante a amamentação, sendo conhecida por facilitar sentimentos de amor e apego.
5. Ter um orgasmo estimula o cérebro da mesma forma que usar drogas ou ouvir a sua música favorita
Aparentemente, a mesma parte do cérebro que o faz sentir tão bem após comer uma sobremesa ou vencer um jogo de futebol são as mesmas ativadas durante o orgasmo. De acordo com a ciência, o sexo prazeroso ocorre porque os caminhos de recompensa no cérebro são ativados, levando ao orgasmo.
6. O cérebro liberta substâncias que nos tornam menos sensíveis à dor
À medida que a glândula pituitária é ativada, a libertação de endorfinas, ocitocina e vasopressina promove a redução da dor, aumentando a intimidade e vínculo. Isso poderia explicar por que coisas como bater ou puxar os cabelos podem ser aceitáveis e até mesmo prazerosas durante o sexo, mas não fora dessa experiência.
7. O orgasmo e dor ativam as mesmas áreas do cérebro
Embora a relação entre dor e orgasmo ainda não seja totalmente compreendida pela ciência, alguns estudos mostram que a estimulação vaginal pode reduzir a sensibilidade à dor em algumas pessoas.
8. Após um orgasmo, o cérebro liberta hormonas que causam felicidade e sonolência
Logo após o orgasmo, o cérebro tende a desacelerar. Isso ocorre porque é sinalizado ao sistema nervoso parassimpático que comece a regular (ou acalmar) o corpo. Basicamente, isso está relacionado ao aumento dos níveis de ocitocina, para facilitar o apego, proximidade e vínculo.
Adicionalmente, dá-se a libertação de serotonina, a hormona conhecida por promover o bom humor, relaxamento e, em algumas pessoas, sonolência.
9. O cérebro das mulheres continua a libertar ocitocina mesmo após o orgasmo
Nas mulheres, a ocitocina tende a continuar a ser libertada mesmo após o orgasmo, o que pode explicar a motivação para os abraços e carinhos pós-coito.
10. Em pessoas incapazes de sentir estimulação genital, o cérebro pode remapear-se para alcançar o orgasmo
Embora acreditemos que o orgasmo e o prazer sexual dependem da estimulação dos genitais, tal não é inteiramente verdade. Em alguns casos, o cérebro pode criar novos caminhos para o prazer que não envolvam os órgãos sexuais.
Em pessoas que tiveram os órgãos removidos ou feridos, o cérebro tende a remapear os sentidos para que estas possam experimentar sensações orgásmicas em outras partes do corpo, por exemplo, através da estimulação da pele do braço ou mamilos.
11. O orgasmo é uma maneira que a natureza tem de nos ‘enganar’ para estimular a reprodução
Se pensar objetivamente, a ideia de arriscar a vida e saúde para que um ser exista e cresça dentro de si por 9 meses, exigindo ainda após essa experiência décadas de dedicação, é algo muito trabalhoso. A Mãe Natureza pode estar a ‘enganar-nos’ para garantir que a espécie não morra.
12. Ter um bom orgasmo equivale a um cérebro saudável
Também pode ser que, evolutivamente falando, uma vez que essa atividade aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro de forma tão dramática, se possa ter desenvolvido em parte para ajudar a manter o cérebro saudável.
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