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CÍRIO DE NAZARÉ

Tradicional 'Feira do Miriti' ficou maior e abre hoje com outras opções de lembranças do C

Miritis, cerâmicas, fibras, cuias e biojoias são algumas das peças que serão expostas durante a “Feira de Artesanato do Círio (FAC)” deste ano, que será realizada de hoje a 17 de outubro, na Casa das Artes, ao lado da Basílica Santuário de Nazaré. A reali

Miritis, cerâmicas, fibras, cuias e biojoias são algumas das peças que serão expostas durante a “Feira de Artesanato do Círio (FAC)” deste ano, que será realizada de hoje a 17 de outubro, na Casa das Artes, ao lado da Basílica Santuário de Nazaré. A realização do evento é do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a solenidade de abertura ocorre às 15h30, com presença do arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, que celebrará um rito de benção. O evento tem entrada franca.

A FAC reunirá uma grande variedade de peças confeccionadas por artesãos de Belém e de mais sete municípios: Ananindeua, Abaetetuba, Curuçá, Santarém, Soure, Salvaterra e Portel. No evento será possível encontrar desde o tradicional brinquedo de miriti, até artigos feitos com fibras, balata e diversos produtos ligados ao tema do Círio de Nazaré, como enfeites de porta, chaveiros, bonecos, embalagens, entre outros itens. Serão, ao todo, 52 estandes instalados em uma área de aproximadamente 500m.

Uma das novidades desta edição da feira é a exposição de cerâmicas tapajônicas e marajoaras. A coordenadora da “FAC”, Vera Rodrigues, explica que as peças foram criadas a partir de uma orientação específica do Sebrae para artesãos que trabalham com miriti em Abaetetuba, e com cerâmica em Icoaraci.

Entre os artesãos presentes na “FAC” está Paulo Baía, que irá expor entre 400 e 500 peças, todas miniaturas feitas com balata retratando símbolos do Círio e que, segundo ele, agradam sobretudo aos turistas. Natural de Monte Alegre, no Baixo Amazonas, Paulo participa do evento desde a primeira edição.

“Eu sou veterano na ‘Feira’, trabalho com a balata, que é um material parecido com o látex, uma tradição de família. Esta feira é tudo pra mim, porque o mês do Círio é o que mais valoriza o trabalho dos artesãos”, considera.

NEGÓCIOS

Em entrevista à repórter Josiele Soeiro, Fabrizio Guaglianone, diretor-superintendente do Sebrae/PA, diz que a “FAC” contribui para a geração de negócios, movimenta a economia paraense e fortalece o artesanato do estado. “O grande fluxo de pessoas em Belém para o Círio cria um ambiente favorável a bons negócios. Por isso, o Sebrae aproveita esse cenário positivo e realiza a ‘Feira de Artesanato do Círio’ como oportunidade para a divulgação e abertura de mercado para artesãos de Belém e do interior do estado, gerando renda não apenas no período do evento, mas o ano todo, já que são muitos os casos de visitantes que ser tornam clientes pós-evento”, comemora.

A organização do evento estima que aproximadamente 20 mil pessoas visitem o espaço, gerando cerca de R$ 300 mil em negócios, números superiores em relação ao ano passado, quando chegou-se a R$ 220 mil. “Acreditamos que haverá um aumento na geração de negócios porque a feira está muito disputada pelos artesãos. Ano passado foram mais de 11 mil peças expostas; neste ano serão 20 mil. Também o período foi ampliado e teremos mais expositores”, diz.

Artesãos ganham capacitação e espaço na feira é mais disputado a cada ano

Antes da exposição, peças passaram por uma minuciosa curadoria (Foto: Carlos Borges/Divulgação)

Vera Rodrigues, coordenadora da “Feira de Artesanato do Círio”, lembra que o evento, que ocorre há cerca de 20 anos em Belém, originalmente ficava instalada na praça Waldemar Henrique. Diante do crescimento, desde o ano passado a mostra tomou proporções maiores não só na estrutura da Feira, mas em relação a capacitações focadas no empreendedorismo de artesãos da região por meio do projeto “Brasil Original Pará”.

“A ‘FAC’ é uma feira de comercialização, que visa o incentivo e a formação de mercado. O Sebrae prepara esse artesão, prestando um serviço de consultoria de vendas, com capacitação empresarial voltada para o mercado, e ainda no quesito tecnológico – com a inovação dos produtos e na formatação das embalagens. É uma forma de valorizar mais o artesanato local e mostrar ao grande público que esses produtos podem ser bastante apreciados”, justifica.

A “FAC” está crescendo tanto que a cada ano gera uma grande expectativa entre os artesãos para participar. “Os artesãos trabalham duro o ano inteiro. Esse ano, quando nós lançamos a oportunidade dessa nova coleção, todos abraçaram a ideia. Eles vêm investindo na Feira a cada ano. Investem na inovação de produtos, se dedicam de verdade e, por isso, a busca por um espaço está cada vez mais acirrada”, comemora.

A capacitação a qual Vera se refere é feita de duas maneiras - de forma coletiva e individual -, para que o artesão perceba como pode melhorar a venda de seu produto. Mas democrática, a “FAC” não é restrita apenas àqueles que passam pelo Sebrae. “É um trabalho bem minucioso, que envolve esforço, muita atenção, dedicação. Os artesãos que não fazem parte do projeto do Sebrae passam por uma curadoria com especialista, dos produtos que estarão sendo expostos, e aquelas peças que não tiveram acabamento legal não passam”, avisa.

(Wal Sarges om colaboração da repórter Josiele Soeiro/Diário do Pará)

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