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CÍRIO DE NAZARÉ

Corda: símbolo da fé já está entre nós para o Círio de Nazaré

Depois de quase 15 dias sendo transportada de Santa Catarina ao Pará, chegou ontem (20) à Capital, um dos mais tradicionais elos de fé entre os devotos e Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses. Os 800 metros da corda do Círio de 2018 serão divid

Depois de quase 15 dias sendo transportada de Santa Catarina ao Pará, chegou ontem (20) à Capital, um dos mais tradicionais elos de fé entre os devotos e Nossa Senhora de Nazaré, padroeira dos paraenses. Os 800 metros da corda do Círio de 2018 serão divididos em duas partes iguais: 400 metros para Trasladação, no sábado, e os outros para a principal procissão, no segundo domingo de outubro.

A corda está sendo confeccionada desde o início do ano. O símbolo, de cinquenta milímetros de diâmetro, ligará as cinco estações que são atreladas à Berlinda com a imagem peregrina da Virgem. Ao chegar à Estação dos Carros, ao lado do Centro Social de Nazaré, a corda foi abençoada pelo padre Luiz Carlos, da diretoria da festa. O religioso lembrou que o símbolo é uma referência na fé de quem segue a procissão. “E nela que o fiel paga suas promessas, chora, se emociona”, explica.

No galpão dos carros, também está guardada a Berlinda que levará a Virgem. A corda foi transportada de Florianópolis para São Paulo e, depois, para Belém. O serviço foi feito gratuitamente pela empresa Expresso Vida Transporte.

A corda, feita de sisal, também foi doada por um grupo empresarial paraense pelo quarto ano consecutivo. “Este é um dos mais importantes símbolos da Festa de Nazaré, as pessoas entram na disputa por ela, pois representa a fé dos devotos”, ressalta o Diretor Coordenador do Círio 2018, Claudio Acatauassú.

Aos aplausos, o símbolo religioso foi recebido, também, por um grupo de turistas de São Paulo. A dona de casa Edna Campos, 63 anos, se emocionou ao ver o objeto. “Sempre vi pela TV, mas aqui em Belém a energia é outra. Uma atmosfera diferente, algo inexplicável”, diz.

CORTE - O diretor de procissões Antônio Luís de Sousa, também ressaltou a importância da campanha contra o corte da corda durante as procissões. Ele pede que os romeiros esperem chegar ao Colégio Santa Catarina de Sena, onde o arcebispo dará as bênçãos, e depois cortar a corda.

A HISTÓRIA - A Corda passou a fazer parte da procissão do Círio em 1885. A história conta que uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla do Ver-O-Peso até a Praça das Mercês, no momento da procissão, fazendo com que a Berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Os animais então foram desatrelados e um comerciante emprestou uma corda para que os fiéis puxassem a Berlinda. Foi então que o elemento passou a fazer parte do Círio.

(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)

Uepa fará hoje programação gratuita em homenagem à virgem de Nazaré

Tradicionalmente, a Universidade do Estado do Pará (Uepa) recebe no prédio da Reitoria, a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. A representação da virgem Maria passará pela Uepa hoje (21), a partir das 13h.

A recepção é sempre saudada com fogos, balões, orações e cânticos religiosos pelos servidores, estudantes e comunidade externa dos arredores do bairro do Telégrafo. Na ocasião, uma bênção será conduzida pelo padre da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Enio Biasi, e o aluno do Curso de Licenciatura em Música do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), Rodrigo Freitas, fará uma apresentação de cânticos para os presentes. A programação é gratuita e aberta ao público.

ARTES - Integrando também os festejos de Nazaré, o Núcleo de Arte e Cultura (NAC) da Universidade do Estado do Pará (Uepa) realiza a sétima edição do Círio de Todos os Timbres, projeto de extensão que leva linguagens artísticas gratuitas durante o mês de outubro e este ano fará uma apresentação na Igreja Madre Deus, em Vigia de Nazaré, também hoje, às 19h. A apresentação também é de graça.

Exposição de fotos retrata a fé com foco nas mãos

Mãos de Fé é o título da exposição fotográfica aberta no último dia 15 e que vai até 31 de outubro, em Belém, com imagens produzidas pelo médico e fotógrafo Marcelo Brito, retratando o Círio de Nazaré. A mostra tem 33 fotografias com foco nas mãos dos devotos, que expressam a fé e emoção do Círio. A beleza dos detalhes foi captada em preto e branco pelo médico ortopedista, especialista em coluna.

“Para nós, o Círio sempre teve um significado além das palavras. A família passou adiante uma religiosidade fervorosa e um gosto por observar e participar de um fenômeno cultural magnífico com olhos de quem observa, prestando atenção na beleza de cada detalhe e cuidando para que aquele momento não se vá da memória”, avalia.

A relação entre fotografia e o Círio se intensificou quando o médico publicou em suas redes sociais uma foto autoral da Basílica de Nazaré durante a queima de fogos no encerramento da festividade. A fotografia recebeu muitos elogios e curtidas, e chamou a atenção de integrantes da Diretoria da Festa de Nazaré, que pediram a ele permissão para usar a imagem.

A exposição pode ser vista no Shopping Bosque Grão Pará. As obras estarão disponíveis para venda e a maior parte da arrecadação será doada para as creches Sorena, Casulo e Cantinho São Rafael, que atendem crianças carentes.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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