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CÍRIO DE NAZARÉ

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Mesmo quem nunca teve a oportunidade de vivenciar de perto o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, durante uma visita ao Museu do Círio, em Belém, é possível sentir um pouco da energia que toma as ruas da cidade no segundo domingo de outubro. Organizados em 2

Mesmo quem nunca teve a oportunidade de vivenciar de perto o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, durante uma visita ao Museu do Círio, em Belém, é possível sentir um pouco da energia que toma as ruas da cidade no segundo domingo de outubro. Organizados em 2 salões de visitação, os elementos que compõem o acervo ajudam a contar um pouco a história de devoção dos paraenses por sua padroeira.

Expostos um ao lado do outro, os elementos que representam o cumprimento de promessas pelos fiéis chamam a atenção até de quem já conhece a grande procissão em homenagem a Nossa Senhora. Dentre os itens da exposição que mais chamam a atenção, estão um vestido de noiva, a reprodução de uma carteira de trabalho e uma maquete da agência do Banco do Estado do Pará. “Uma pessoa havia contraído uma dívida junto ao banco e recorreu a Nossa Senhora de Nazaré”, explica o técnico educador do museu, Marcelo Laredo.

Mais tradicionais, os tijolos, casas em Miriti e ex-votos também estão presentes. Moldados em cera, pernas, braços e cabeças são a representação da saúde alcançada. Diante de tantos objetos, o visitante pode ter a clareza do quão grande é a gratidão dos fiéis.

Uma pequena estrutura em formato de caracol convida os visitantes a conhecerem o início da devoção dos paraenses à Virgem de Nazaré. No centro, uma imagem de Nossa Senhora esculpida em Miriti faz referência à imagem original da santa achada por Plácido José de Souza, em 1700, às margens do igarapé do Murucutu. A primeira procissão se deu em 1793, com saída do Palácio Lauro Sodré. Marcelo explica que o contexto histórico da festividade de Nazaré é contado por meio de textos e também por objetos. “Na curadoria atual temos 2 mantos expostos: um do Círio de número 200, realizado em 1992 e outro dos anos 80”, destaca. “Temos também 3 fragmentos originais da corda”, diz.

O técnico educador do museu conta que a exposição permanente é realizada pela curadoria em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já que, desde 2004, o Círio foi registrado como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial. Com isso, além do elemento religioso, também faz parte do acervo do museu o aspecto cultural da festividade.

PROFANO

Ao acessar o segundo salão de visitação do museu, o visitante passa a ter a percepção do caráter ‘profano’ da festa. É nele que os turistas podem tomar conhecimento da existência de manifestações culturais como a Festa da Chiquita, o Arrastão do Pavulagem, o Auto do Círio, e até mesmo do tradicional almoço do Círio e dos brinquedos e artesanatos em miriti. Segundo Marcelo Laredo, técnico educador do espaço, o maior objetivo da organização é fazer com que o Museu do Círio faça parte do dia a dia dos paraenses. “Queremos gerar essa aproximação, essa identificação com os elementos presentes para que as pessoas não tenham o Museu do Círio como aquela coisa distante, engessada”, afirma.

(Cintia Magno)

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