Os ritmos de trabalho durante uma operação de salvamento no Círio são precisos, acelerados e minuciosamente elaborados. São necessárias cerca de 15 pessoas, entre homens e mulheres, para realizar um único atendimento de uma pessoa que passa mal durante as procissões. O calor, o cansaço e a emoção causam muitos desmaios nos percursos das romarias. E é aí que entram em cena os maqueiros, os socorristas e os voluntários que têm a função de abrir caminho no meio da multidão até um posto médico.
Eles pertencem à Cruz Vermelha, organização humanitária mundial, que atua no salvamento de pessoas. No Pará, eles são conhecidos por trabalhar com voluntários durante a quadra nazarena. Neste domingo, eles estarão à postos com 2.900 pessoas. Todos passaram os últimos meses participando de treinamentos e aulas de primeiros socorros.
Da identificação dos que desmaiam até a condução de pessoas a um posto de primeiros socorros, o tempo é essencial para o atendimento bem-sucedido. “A gente consegue fazer todo esse trabalho em cerca de 15 segundos durante uma procissão”, calcula o conselheiro estadual da Cruz Vermelha, Lourival Netto. Por esse motivo é que a instituição, todos os anos, precisa reforçar o número de voluntários para a Cruz Vermelha. “É necessário ter todo um cuidado porque estamos lidando com vidas”, complementa o gestor operacional Carlos Moraes. Durante a maior procissão, são 21 de atendimento médico, que funcionam até o fim do percurso. Somente na avenida Nazaré, são 8 postos.
EXÉRCITO
Já o Comando Militar do Norte mobiliza 1.400 militares, que agem em diferentes atividades durante a procissão de Nossa Senhora de Nazaré. Durante a Motorromaria, motociclistas especializados colaboraram na proteção e na composição da procissão; na Trasladação, eles trabalham na segurança da saída da Imagem Peregrina e controlaram o fluxo à frente do Círio. Durante a procissão de domingo, eles garantem a segurança da imagem para a segurança do atrelamento da corda, além de realizar o isolamento dos cruzamentos finais da Romaria.
(Diário do Pará)
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