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CÍRIO DE NAZARÉ

Após a procissão, almoço em família selou domingo

Ao final da procissão de Nossa Senhora de Nazaré, tem início uma tradição talvez tão antiga e tão tradicional quanto o próprio festejo: o almoço do Círio, quando famílias inteiras se visitam para provar o pato no tucupi, maniçoba e outras comidas típicas

Ao final da procissão de Nossa Senhora de Nazaré, tem início uma tradição talvez tão antiga e tão tradicional quanto o próprio festejo: o almoço do Círio, quando famílias inteiras se visitam para provar o pato no tucupi, maniçoba e outras comidas típicas em meio as trocas de abraço e pedidos de felicidade. “Vou completar 70 anos ano que vem e essa tradição eu vivo desde sempre! Sou do tempo em que os pais compravam roupas novas para os filhos acompanharem o Círio” rememora Maria Sarad Amorim do Nascimento, na mesa feita, rodeada de parentes.

E a família cresce. Se até alguns anos a reunião envolvia mães, pais e filhos, o correr dos anos trouxe os primeiros netos. “O tempo muda, mas de alguma forma a tradição retorna. O que é o Círio senão uma grande reunião? E qual o tema do Círio que não a família?”, comenta Dona Maria.

A relação com a procissão é longa e cheia de episódios de devoção e carinho. “Todo anos acompanhamos de alguma forma, e todo ano fazemos pedidos e agradecimento. Já ofereci um rim a Nossa Senhora, antes de uma cirurgia, e sempre que enfrentamos algum problema de saúde nós fazemos a promessa”, sorri a matriarca.

A proximidade com a folia de Quadra Nazarena trouxe ares místicos para momentos muito particularidades da vida de dona Maria. Quando sua única filha, Barbara, 38, estava prestes a nascer, a mãe, que residia na avenina São Jerônimo, decidiu que faria o parto da filha no próprio quarto, bem ao lado da procissão na hora da Trasladação. “Do lado de fora eu ouvia o barulho das pessoas e os cânticos. Fiz o parto acompanhada de um médico da forma mais natural, sem tomar ponto. Ela nasceu no momento exato em que a santa passava ao lado da minha casa. Eu a tomei no colo e a ofereci a Nossa Senhora”, relembra Maria. “A fé não se professa num dia, se vive no dia a dia. Precisa ser a sua rotina”, ensina. E é uma ordem repassar aos demais membros da família. “Sempre convivi com isso desde cedo. Meu pai queria ser padre. Não se tornou, mas toda terça, até hoje, ele acompanha as novenas”, comenta Graziela Ribeiro, 37, sobrinha de Maria. Grazi se acostumou a desde cedo acompanhar as procissões e agradecer pelas graças.

Após o esforço da tia e dos pais, esse ano foi a vez da neta Sophia Ribeiro Baena, 13, acompanhar a procissão. Foi a primeira experiência num carro de promessas. O percurso foi exaustivo. Sophia teve que aguentar algumas colegas se segurando nela com tanta força que parecia que ia arrancar seu braço. No momento da entrada da imagem no CAN, sentiu uma sensação de quase sufoco. Mas aos parentes, antes de descansar, confidenciou: adorou a experiência.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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