A chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré na escadinha do cais do Porto era aguardada com muita expectativa por uma multidão de pessoas que se espremiam no entorno do cordão de isolamento armado na Praça Pedro Teixeira. A romaria fluvial com a imagem da santa padroeira aportou às 10h52.
Antes da chegada, os organizadores da festa levaram um susto com o desabamento de um pórtico de madeira construído na frente da escadinha para receber a Berlinda. A decoração foi derrubada pelo forte vento do helicóptero da Marinha que sobrevoava a área. Rapidamente, guardas da santa e diretores retiraram a madeira do local e ninguém se machucou.
Quando finalmente o arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira desceu da embarcação com a imagem da Santa nas mãos, uma grande comoção tomou conta dos fiéis. Do alto, uma chuva de pétalas de rosas caiu sobre as pessoas que aguardavam a chegada. Para Dom Alberto, os gestos embelezam a procissão e enchem o Círio de alegria com tanta gente acolhendo a imagem. “Não há um espaço vazio nessa cidade. O Círio está em toda a parte. Vale a pena viver a emoção dos paraenses”, disse o arcebispo. Meia hora depois da chegada, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré seguiu em procissão na Motorromaria.
MOTORROMARIA
Mais de 15 mil motociclistas participaram da procissão da Motorromaria. O cortejo iniciou às 11h30 da manhã. Ao sair da Praça Pedro Teixeira, a procissão tomou conta das Avenidas Presidente Vargas e Nazaré. O traslado com a imagem peregrina seguiu até o Colégio Gentil Bitencourt.Uma hora depois da procissão ter chegado ao seu destino final, as avenidas ainda estavam tomadas de motociclistas, como o bancário, Ruthery dos Santos, 21 anos, que levou o pai, Luciano dos Santos, para pagar a promessa feita este ano a Nossa Senhora depois do acidente de moto que quebrou a mão direita. “Quase foi um acidente fatal, mas graças a Deus meu pai está se recuperando. Fiquei muito emocionado com esse milagre de Nossa Senhora”, disse Ruthery.
(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)
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