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Mesmo sem procissões, almoço do Círio está mais caro este ano

Além dos principais protagonistas, como maniçoba e pato, praticamente todos os demais ingredientes dos pratos tradicionais desta época do ano tiveram reajustes nos preços, em relação ao mesmo período de 2019

Imagem ilustrativa da notícia Mesmo sem procissões, almoço do Círio está mais caro este ano camera O quilo do pato vivo vendido em feiras da Grande Belém custa, em média, entre R$ 80 e R$ 100 | Wagner Almeida

Os católicos paraenses vão vivenciar um Círio diferente em 2020, uma vez que a pandemia do novo coronavírus provocou restrições à festividade. Não haverá as tradicionais procissões e eventos para reunir o público. Contudo, para além das homenagens à Santa, se existe uma coisa que os devotos de Nossa Senhora de Nazaré certamente não abrirão mão é do bom e velho almoço em casa, da mesa posta com as iguarias regionais típicas da época, a exemplo do pato no tucupi e da maniçoba.

Mas, as famílias terão de preparar o bolso, já que devem pagar bem mais caro pelos alimentos. É o que aponta um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará). Em comparação a 2019, os produtos e ingredientes para o preparo das comidas subiram de preço este ano, em especial pato, peru, frango, maniva e tucupi.

O Dieese percorreu feiras e supermercados da Grande Belém para elaborar a pesquisa. O pato vivo, de 2,5 kg a 3,5 kg, era comercializado nas feiras com a variação entre R$ 80 e R$ 100. O reajuste foi em torno de 10% em relação ao Círio passado. De acordo com o Dieese, as aves vendidas nas feiras têm procedências distintas, sendo oriundas, por exemplo, de Castanhal, região das ilhas, Barcarena, Abaetetuba, Capanema, Bragança, Benevides e Santa Isabel.

Já os patos congelados, comercializados em sua grande maioria nos supermercados, podem ser encontrados em quantidades maiores do que as aves vivas nas feiras. Pesquisas feitas no período de 28 de setembro a 1° de outubro deste ano mostram que o quilo do produto é vendido entre R$ 16,35 e R$ 18,29, o pato congelado da Marca Germânia, que vem de Santa Catarina.

MANIÇOBA

O gasto para garantir a maniçoba também será maior no Círio deste ano, já que os principais produtos/ingredientes que são utilizados no preparo, como maniva, e derivados do porco estão mais caros. Isso também contribuiu para que o prato de maniçoba chegasse a alcançar o valor de R$ 15 em pontos de venda na região metropolitana.

Dentre os ingredientes dos pratos típicos, o maço do jambu e da alfavaca comercializados nas feiras podem ser encontrados com preços entre R$ 1,50 e R$ 3. Nos supermercados, o maço do jambu varia entre R$ 1,50 e R$ 1,75. E o da alfavaca entre R$ 1 e R$ 1,05.

O balanço mostrou ainda que o valor cobrado pelo quilo do pernil suíno também aumentou. Nos supermercados os preços variam entre R$ 14,90 e R$ 16,90. Já o peru, que nos últimos anos teve aumento de oferta e de consumo, está com o preço mais elevado, comercializado, em média, a R$ 15,98 (kg do peru congelado Sadia) e, em média, a R$ 14,17 (kg do peru perdigão).

FRANGO

Uma outra opção para o almoço do Círio é o frango, que este ano sofreu um reajuste entre 10% e 20%, em relação ao ano passado. Segundo a pesquisa do Dieese, o quilo do frango resfriado (Americano), por exemplo, tem sido comercializado, em média, a R$ 7,96. Já o frango congelado (Avispara) é vendido, em média, a R$ 7,63, e o da marca Americano tem custado, em média, R$ 7,90.

Outro item indispensável para celebrar a data é o tucupi, que também apresentou reajustes em relação ao ano passado e pode alcançar mais que 20%, dependendo do local de compra.

Uma garrafa com dois litros de tucupi pode ser encontrada nas principais feiras da Região Metropolitana de Belém com os preços variando entre R$ 5 e R$ 12. Nos supermercados, o preço do produto varia de R$ 11 a R$ 20.

Economize: Onde comprar?

Segundo o Dieese, entre as feiras pesquisadas, o Ver-o-Peso foi o local que apresentou os produtos e ingredientes do Círio com os valores mais baixos, e é o mais indicado para quem busca economizar.

Mesmo sem procissões, almoço do Círio está mais caro este ano
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