Após o vazamento de conversas entre o ministro da Justiça Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, uma mudança de hábito está acontecendo no governo Jair Bolsonaro.
O presidente e outros integrantes do Executivo usavam aplicativos de mensagens, como WhatsApp e o Telegram, para se comunicar e tratar de assuntos considerados confidenciais, mas a partir de agora devem migrar as conversas para telefones criptografados e fornecidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A Abin criou mecanismos de proteção e criptografia para proteger as comunicações do presidente e de ministros de Estado. Segundo um auxiliar do Planalto, o caso envolvendo o ministro Moro nas últimas semanas fez com que o governo entrasse em alerta. A orientação agora é aumentar as medidas de segurança. Ainda de acordo com a fonte, a tendência é que, os assuntos sigilosos sejam feitos apenas por telefones criptografados e com tecnologia que protege os dados dos aparelhos.
A Abin oferece dispositivos que não permitem a instalação de WhatsApp, Telegram e redes sociais. Como Bolsonaro e os ministros conversam por esses aplicativos, eles acabam usando telefones pessoais e esses tem a segurança mais frágil.
(Com informações Revista Fórum)
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