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Atiradores de escola em Suzano planejavam matar desafetos

Atiradores do massacre em na Escola Raul Brasil, em Suzano, deveriam ter matado um desafeto antes de dar início ao massacre na escola. Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, teria como alvo um vizinho. E Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, o próprio tio.

Atiradores do massacre em na Escola Raul Brasil, em Suzano, deveriam ter matado um desafeto antes de dar início ao massacre na escola. Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, teria como alvo um vizinho. E Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, o próprio tio. A série de ataques era parte de um plano traçado para o último dia 13, quando os dois promoveram a chacina dentro do colégio.

De acordo com as investigações, um eletricista de 25 anos estaria marcado para morrer, por ter tido uma briga com Luiz Henrique no início deste ano. Na manhã do crime, o atirador foi atrás dele, mas algo deu errado.

Os dois eram vizinhos e se conheciam desde a infância. "Luiz Henrique vinha agredindo o próprio pai, pois ele o aconselhava a não fazer 'coisas erradas', tais como gastar dinheiro à toa", afirmou o homem em depoimento à Polícia Civil. "O depoente precisou intervir para separar a briga entre Luiz e o pai, quando precisou agredir Luiz".

Depois desse episódio, o atirador passou a ter "raiva" do vizinho, segundo o documento. Dias antes do massacre, eles se cruzaram, por acaso, em um shopping — Guilherme também estava presente. "Ambos não falaram com o depoente, apenas balançaram a cabeça quando o viram, em sinal negativo".

Às 8h10 do dia 13, cerca de 1h30 antes da tragédia na escola, Luiz foi até a casa do eletricista, mas encontrou o portão fechado. Ele começou a chamá-lo, porém o eletricista não atendeu e continuou dormindo. Luiz então foi embora.

Familiares do eletricista disseram que, assim que ele soube que o massacre foi feito por Luiz, ficou "apavorado". Pensoando que também poderia ser um alvo, ele fez um boletim de ocorrência e abandonou a casa onde mora. "Resolveu comparecer nesta delegacia pois tem medo de que haja mais pessoas engajadas (no massacre)", diz o registro.

O depoimento justifica a teoria da polícia em que os assassinos planejaram realizar dois homicídios antes de chegar à escola, armados com um revólver 38, uma machadinha e uma besta. O único ataque que aconteceu foi o que Jorge Antônio de Moraes, de 51 anos, recebeu três tiros pelas costas, em uma revendedora de carros, a menos de um quilômetro de distância da escola. De acordo com testemunhas, Guilherme, sobrinho da vítima, foi o responsável pelos disparos, mas ele estava ao lado de Luiz durante a execução.

O tio do garoto era o dono da agência e deu empregou ao adolescente. Além disso, ele também aconselhava o sobrinho, segundo pessoas próximas. À polícia, um familiar afirmou que Guilherme foi demitido após "fazer coisas erradas" na revendedora e "ficou revoltado". Depois disso, jurou o tio de morte.

Atentado a escola
Para os polícias que atuam no caso, Guilherme pode ter evitado que o número de vítimas fosse maior — os primeiros PMs conseguiram chegar à escola, tinham sido acionados para o chamado na agência de carros. No entanto, além dos dois atiradores, sete pessoas morreram no colégio.

(Com informações do Portal Metrópoles)

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