O advogado e dirigente do PT Geovani Doratiotto, que teve o braço quebrado por policiais militares dentro de uma delegacia em Atibaia, interior de São Paulo, no último domingo (08), deu as primeiras declarações sobre o caso nesta sexta-feira (08).
Doratiotto afirmou que foi covardemente agredido pelos agentes e que a camisa que usava, com a mensagem “Lula Livre”, teria sido o motivo para que os policiais o tratassem com truculência.
“Tenho certeza que foi pelo meu posicionamento político naquele momento. Porque a todo tempo faziam menção, tanto os policiais quanto o primeiro grupo agressor, à minha camiseta do Lula”, disse ao portal UOL o advogado.
Doratiotto foi a delegacia justamente prestar queixa contra um grupo de militantes bolsonaristas, que o teriam agredido em um bloco de carnaval. Ao chegar no local percebeu que a situação foi invertida.
Após prestar depoimento à ouvidoria das polícias em São Paulo, Doratiotto afirmou que "a todo momento se faziam deboches". O ouvidor das polícias de São Paulo, Benedito Mariano, disse que o petista relatou que os policiais "usaram palavras relacionadas ao posicionamento político dele [de Doratiotto], o que não é função de um PM em atividade".
Pelo menos quatro policiais militares foram afastados do serviço de patrulhamento das ruas por envolvimento na abordagem.
(Fonte: UOL)
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