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Bloco que criticava Bolsonaro para e faz silêncio para criança perdida achar a mãe

Uma cena emocionou os internautas e os foliões do bloco “Boi Tolo”, no Rio de Janeiro. Eles são conhecidos por “nunca parar”, mas, desta vez, uma pausa inédita marcou a folia no centro da capital carioca – e por uma boa causa. Todo mundo parou de dançar e

Uma cena emocionou os internautas e os foliões do bloco “Boi Tolo”, no Rio de Janeiro. Eles são conhecidos por “nunca parar”, mas, desta vez, uma pausa inédita marcou a folia no centro da capital carioca – e por uma boa causa. Todo mundo parou de dançar e sentou no chão, em silêncio, para que uma criança perdida pudesse encontrar sua mãe.

A ação durou cerca de 20 minutos. Os músicos da banda que agitava a festa pararam e começaram a chamar pela mãe do pequeno Rafael, Ágata Januário, até que ela ouvisse o socorro do filho. E todos os presentes entraram na corrente, até que os dois se reencontrassem.

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O Boi Tolo viveu um momento mágico na manhã deste domingo de Carnaval. O 'bloco que nunca para' interrompeu a folia para ajudar uma criança perdida a encontrar sua mãe. Por cerca de 20 minutos, os músicos pararam a música, se sentaram no chão e gritaram o nome de Ágata até que a ambulante aparecesse. Quando aconteceu o encontro, uma catarse coletiva tomou conta do bloco. "Em um segundo ele sumiu. Senti desespero e agora felicidade. Eu fiquei impressionada com a humildade e a simplicidade desse bloco", conta a trabalhadora, que ganha R$ 70 por um dia inteiro de trabalho vendendo bebidas. O momento, provavelmente, foi mais um daqueles que entram para história do carnaval de rua do Rio. (Foto: Márcia Folleto/Agência O Globo) #BoiTolo #Carnaval2019 #CarnavaldeRua #Carnario #Carnaval #Rio #rj #riodejaneiro #JornalOGlobo

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Ágata, de 28 anos, que é vendedora ambulante, atravessou o cordão de segurança do bloco, seguida pelo marido, e reencontrou a criança em uma cena que marcou a história do tradicional bloco de rua. Ela estava vendendo bebidas aos foliões quando, por um descuido, se perdeu do seu filho, em meio à multidão.

Ela disse que o pequeno estava com pulseira de identificação mas havia perdido. Ela ficou emocionada com a reação das pessoas: ““Eu fiquei impressionada com a humildade e a simplicidade desse bloco. Eles pararam de tocar para me encontrar”, disse à reportagem d’O Globo.

Esse ano, o bloco escolheu como tema uma crítica ao atual cenário político brasileiro e adotou a cor laranjada na maioria das fantasias. A cor é referência ao esquema que teria sido montado pelo PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para desviar recursos do Fundo Eleitoral, através de candidaturas “laranjas”. Um dos envolvidos no suposto esquema é o filho do presidente, Flávio Bolsonaro, com o caso "Queiroz".

Veja imagens do bloco:

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(Com informações de Metrópoles)

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