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Senhora de 55 anos é agredida por PMs e fica com lesões no corpo e sem enxergar direito

Uma mulher de 55 anos está acusando dois sargentos do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) de abuso de autoridade em Brasília, Distrito Federal. Segundo ela, o caso aconteceu no dia 9 de fevereiro. Imagens registraram o momento em que os PMs ten

Uma mulher de 55 anos está acusando dois sargentos do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) de abuso de autoridade em Brasília, Distrito Federal.

Segundo ela, o caso aconteceu no dia 9 de fevereiro. Imagens registraram o momento em que os PMs tentavam colocá-la à força dentro do porta-malas da viatura. Como haviam cones no compartimento, eles desistiram e a mulher ficou no banco do carona.

De acordo com a vítima, ela havia saido para jogar um saco de lixo em um contêiner. Quando notou uma discussão entre os policiais e uma advogada que foi parada em uma blitz da Lei Seca. A mulher afirma ainda que, os dois sargentos, Kleber Ferreira Cardoso e Milton Leite Sales, se irritaram quando a defensora se recusou ao soprar o bafômetro e começaram a gritar com ela.

"Fui falar com ela que aquele absurdo não poderia ficar impune e que ela deveria buscar seus direitos", disse a vítima. Ela contou que um dos PMs ouviu a conversa, se irritou e deu voz de prisão, e ainda aplicou um mata-leão. "Ele disse que eu estava sendo presa por estar desrespeitando o trabalho deles, mas eu nem dirigi a palavra a eles, estava conversando com a moça que havia sido parada na blitz".

Quando pediu explicações sobre o motivo da apreensão da advogada, a mulher relatou ter sido jogada no chão e teve os óculos retirados do rosto. “Não consigo enxergar nada além de vultos sem meus óculos. Colocaram meu rosto no asfalto e forçaram tanto o joelho nas minhas costas que me mijei na hora" (sic), conta.

Em meio a abordagem a mulher gritou por socorro. "Apertaram as algemas com muita força. Meus pulsos doíam tanto que chorava e pedia para que eles aliviassem a pressão, mas só riam e diziam que eu estava passando por aquilo para deixar de ser enxerida".

Ela foi encaminhada para a 5ª Delegacia de Polícia, e foi foi liberada após a advogada pivô da confusão descobrir seu paradeiro e apresentar os vídeos. “Ela se compadeceu com a situação e foi me procurar", disse a mulher.

A advogada apresentou sua versão e mostrou os vídeos da abordagem feita pelos PMs. "Foi a maior humilhação da minha vida. Nunca pensei que pudesse ser agredida por quem deveria me proteger", desabafa.

Ao resistir a tentativa de prisão que considerou injusta, a vítima sofreu uma torção no braço e precisou de atendimento médico. Após o episódio, fotos mostravam os hematomas em várias partes do corpo da vítima. "A dor física passa, mas a moral é eterna".

OUTRA VERSÃO

De acordo com os sargentos da Polícia Civil, a mulher foi detida por desacato à autoridade e também por estar "se metendo no trabalho dos policiais". O caso é apurado pela Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal e pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

O sargento Kleber Ferreira disse que durante a blitz, a mulher começou a "se meter no trabalho dos policiais", e foi advertida. Segundo eles, ela ficou mais agressiva, dizendo que "policiais são todos filhos da puta".

Kleber afirmou que, diante das ofensas, deu voz de prisão a ela. "Todavia esta resistiu e começou a se debater, momento em que os policiais tiveram que usar a força necessária, chegando a ter que usar algemas", explicou o PM.

Testemunhas e o vídeo, no entanto, comprovam que a versão dos PMs é falsa. "Eles [PMs] estavam extremamente exaltados, gritando o tempo todo", relatou uma testemunha.

A advogada que foi parada na blitz e que fez os vídeos, disse que os PMs "forjaram a justificativa de que foram vítimas de agressões verbais". "Eles foram para cima dela após ela ter vindo em minha defesa. Quando perceberam que eu estava gravando, falaram em voz alta que ela os teria xingado, mas isso nunca ocorreu. Forjaram a justificativa para tais agressões".

(Com informações do portal Metrópoles)

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