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Bolsonaro indica 'amigo particular' para gerenciar a Petrobras

O capitão-tenente da reserva da Marinha, Carlos Victor Guerra Nagem, "amigo particular" do presidente Jair Bolsonaro (PSL), foi indicado na última quinta-feira (10), para a gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras. Vídeo

O capitão-tenente da reserva da Marinha, Carlos Victor Guerra Nagem, "amigo particular" do presidente Jair Bolsonaro (PSL), foi indicado na última quinta-feira (10), para a gerência executiva de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras.

Ele já trabalha na estatal há 11 anos. O presidente, usou as redes sociais para anunciar o novo gerente da Petrobras.

Desde que iniciou na Petrobras, Nagem já tirou duas licenças, em duas ocasiões. As duas vezes foram para disputar as eleições, uma em 2002 e a outra em 2016. Ele usava o apelido de "Capitão Victor", é filiado ao PSC (mesmo partido que Bolsonaro integrou, foi eleito deputado federal em 2014 e agora se tornou presidente). Capitão Victor tentou ser deputado federal pelo Paraná e vereador em Curitiba. Nunca se elegeu.

Em 2016, Bolsonaro gravou um vídeo pedindo votos para o candidato e o classificou como "meu amigo particular": "É um homem, um cidadão, que conheço há quase 30 anos. Um homem de respeito, que vai estar à disposição de vocês na Câmara lutando pelos valores familiares. E quem sabe no futuro tendo mais uma opção para nos acompanhar até Brasília", afirmou o Bolsonaro no vídeo de 2016. "Todos nós ganharemos", continuou. Na campanha, um dos slogans do Capitão Victor afirma que "Bolsonaro o indicou":

Ao usar as redes sociais para divulgar a mensagem, Bolsonaro afirmou que "a era do indicado sem capacitação técnica acabou". A postagem foi apagada e trocada por outra com o seguinte trecho: "A era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!", escreveu o presidente, com uma descrição do currículo do indicado.

Nagem, "amigo particulpar" de Bolsonaro, vai substituir Regina de Luca, indicada pelo ex-presidente da Petrobras Pedro Parente. O salário dele sairá de R$ 15 mil para mais de R$ 50 mil reais por mês.

Em nota, a estatal confirmou a indicação e afirmou que Nagem "será submetido aos procedimentos internos de governança corporativa". De acordo com a Petrobras, ele é graduado em administração pela Escola Naval e atua na área de Segurança Corporativa da Petrobras, há seis anos. A empresa afirma também, que Nagem possui mestrado em administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem 10 anos de experiência como professor no ensino superior.

(Com informações do Portal Metrópoles)

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