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Bolsonaro diz que perfil de Magno Malta não se enquadrou em ministérios

Considerado o "vice dos sonhos" no início da pré-campanha eleitoral, o senador Magno Malta (PR-ES) ficou de fora do primeiro escalão do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Malta foi figura presente ao lado de Bolsonaro mesmo antes da campanha.

Considerado o "vice dos sonhos" no início da pré-campanha eleitoral, o senador Magno Malta (PR-ES) ficou de fora do primeiro escalão do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Malta foi figura presente ao lado de Bolsonaro mesmo antes da campanha. No dia em que o eleito ele se filiou ao PSL, em março deste ano, Malta foi apresentado como vice. Ele chegou a circular pelo CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde funciona o gabinete de transição, mas sumiu nas últimas semanas, depois que viu que suas chances de ser anunciado ministro haviam minguado.
Senadores relataram à reportagem terem se surpreendido com o fato de ele não ter sido indicado, já que o capixaba andava pelos corredores do Senado se anunciando como auxiliar do futuro presidente.
A pá de cal veio nesta quarta-feira (5), a primeira vez que Bolsonaro admitiu publicamente que o amigo não seria anunciado ministro.
"Tínhamos um desenho do ministério na cabeça, infelizmente não coube o perfil dele não se enquadrou nessa questão. Apenas isso", respondeu Bolsonaro ao ser questionado sobre a chateação de Malta por não ter sido indicado.
Ele foi cotado para comandar uma pasta que cuidaria de assuntos da família. Tinha como seu principal fiador o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Malta desistiu de ser vice para concorrer a novo mandato no Senado, e na contramão do que aconteceu com os candidatos apoiadores de Bolsonaro, em que muitos tiveram votações expressivas, não se reelegeu.
"Meu compromisso com Bolsonaro foi até o dia 28 [de outubro, data do segundo turno], às 19h30. Tínhamos um projeto de tirar o Brasil de um viés ideológico e nosso compromisso acabou dia 28. Bolsonaro não tem nenhum compromisso comigo", afirmou Malta, também nesta quarta (5).
Bolsonaro disse ainda que "as portas estão abertas para ele" na transição e que ele pode colaborar de outra forma.
"A questão de possível ministério não achamos adequado no momento. Ele pode estar ao meu lado e as portas nunca forma fechadas para ele. Se para todos amigos de campanha eu fosse dar ministério, seria difícil da minha parte", afirmou.
Ao deixar o QG do Exército na tarde desta quarta, onde almoçou e recebeu uma condecoração, Bolsonaro lembrou que ofereceu a Malta o posto de vice-presidente.
"Eu ofereci ser meu vice e ele achou melhor concorrer ao Senado. Não se elegeu. Sou grato a ele", disse.
Após as primeiras notícias de que Malta poderia assumir um ministério, uma série de críticas a ele pipocaram nas redes sociais, inclusive em perfis de apoiadores de Bolsonaro. Em meio às reações negativas foram usadas fotos do senador com os últimos três presidentes da República: os petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além de Michel Temer, do MDB.
Logo depois da vitória de Bolsonaro, o seu vice, general Hamilton Mourão, disse que Malta era um "elefante na sala".
"Tem que resolver esse caso. É aquela história, ele desistiu de ser vice do Bolsonaro para dizer que ia ganhar a eleição para senador lá no Espírito Santo. Agora ele é um elefante que está colocado no meio da sala e tem que arrumar, né? É um camelo, e tem que arrumar um deserto para esse camelo."
Malta foi cogitado para a pasta da Cidadania, para a qual acabou sendo escolhido o deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro de Temer.
Uma assessora do senador capixaba agora é cotada para Direitos Humanos, Damares Alves.
Bolsonaro, contudo, disse que não há decisão para a pasta.
"Não tem nome confirmado ainda. temos indicações. Estamos aguardando um pouco mais. Damares é um nome", afirmou.
(Folhapress)
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