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Ex-catador de lixo é selecionado para estudar em Harvard: 'Invista tudo em educação'

A história que você vai ler agora é um verdadeiro exemplo de superação. Ciswal Santos, de 32 anos, entrou na faculdade aos 16 anos e se tornou professor de Física. Ao longo de sua graduação, o jovem trabalhava catando latinhas de cerveja em bares de Juaze

A história que você vai ler agora é um verdadeiro exemplo de superação. Ciswal Santos, de 32 anos, entrou na faculdade aos 16 anos e se tornou professor de Física. Ao longo de sua graduação, o jovem trabalhava catando latinhas de cerveja em bares de Juazeiro do Norte, no Ceará, com a finalidade de comprar os materiais necessários para o curso. Todo esforço e dedicação do professor de ciência da computação teve um grande resultado: seu projeto sustentável de energia solar foi selecionado por uma das maiores universidades do mundo, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

A falta de oportunidades não foi desculpa para o rapaz deixar os estudos de lado. "Não use a desculpa que você não teve chance, não teve oportunidade, corra atrás daquilo que você acredita, tenha coragem e determinação, e invista tudo, tudo mesmo, em educação, que a recompensa vai valer a pena", disse em entrevista.

PROJETO

O projeto de Ciswal se refere a um equipamento que reduz em 70% o consumo de energia de uma residência de uma família de classe média, com quatro pessoas.

De acordo com Santos, a finalidade do projeto é ajudar famílias brasileira a ter energia. "É um projeto ideal para as condições do Ceará, calor o ano inteiro. Essas placas podem ser usadas para gerar energia para iluminação das residências e em muitos equipamentos, só não sustenta motores mais potentes, de geladeira e máquina de lavar, por exemplo. Ele pode ser usado durante dez anos", explica o autor.

A ferramenta criada pelo professor foi orçada em cerca de R$ 2.200, porém, o autor do projeto entrou em contato com um pesquisador asiático e o custo pode ter uma redução de quase 50% com peças vindas da Ásia, chegando a um valor de R$ 1.200. Mas para o pesquisador, a intenção é que o equipamento seja ainda mais barateado, com o valor aproximado de um salário mínimo, algo por volta de R$ 900.

“Já tive contato com pessoas que desenvolvem tecnologia asiática, que está bem a nossa frente, e podemos fazer uso dessa tecnologia para reduzir o custo do equipamento para R$ 1,2 mil”, revelou o professor.

A previsão é que ele estude durante um ano e meio na universidade de Harvard, podendo prorrogar o período letivo por outros 18 meses. As aulas ministradas serão online. Após esse período de aulas, o autor do projeto poderá angariar recursos públicos e privados para investire na criação do equipamento de energia solar sustentável.

(Com informações do Notícias ao Minuto)

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