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Depois do incêndio, Museu Nacional perdeu 90% do acervo

Dois dias após o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional no Rio de Janeiro, a Defesa Civil municipal emitiu laudo mantendo a interdição do prédio. O local foi residência oficial da família real portuguesa, ocupado por D. João VI, D. Pedro I

Dois dias após o incêndio que destruiu 90% do acervo do Museu Nacional no Rio de Janeiro, a Defesa Civil municipal emitiu laudo mantendo a interdição do prédio. O local foi residência oficial da família real portuguesa, ocupado por D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II.

Pesquisadores e especialistas defendem que parte do trabalho seja acompanhada por eles, pois há peças e obras raras no local que devem ser retiradas de acordo com normas específicas para evitar danos.

Ainda não há informações sobre o período em que o edifício ficará sob interdição. Aparentemente duas áreas grandes do prédio foram destruídas pelo fogo, sobraram anexos e dois telhados do edifício principal.

No entanto, análises preliminares mostram que as esculturas, encomendadas por D. Pedro II e que ficam no alto do prédio, parecem pouco afetadas pela tragédia.

A Polícia Federal, que comandará as apurações das causas do incêndio, determinou a instauração de um inquérito. O Museu Nacional é patrimônio da União.

90% do acervo

Não havia porta anti-incêndio nem sprinklers. Os detectores de fumaça não funcionaram. A água nos hidrantes não era suficiente. Não havia seguro contra incêndio e o acervo não estava segurado. E as verbas de manutenção caem há anos. Foi assim que se perdeu no incêndio deste domingo, 2, 90% do acervo do Museu Nacional, no Rio.

“Sobrou talvez uns 10%”, estimou a vice-diretora do Museu Nacional, Cristiana Serejo. Segundo ela, só a reconstrução do prédio custará R$ 15 milhões. “A gente estava preocupado com incêndios. Tivemos problemas de falta de verba e burocrática”, lamentou. “A culpa é de todos. A gente fica com muita raiva.” Cristiana relatou que não tem informações sobre a principal peça da instituição, o fóssil de Luzia, o mais antigo das Américas. O crânio ficava em uma caixa não localizada.

A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Rio mantém interditada a construção, por considerar que existe grande risco de desabamento interno. Podem desabar trechos remanescentes de lajes, parte do telhado e paredes divisórias.

(Agência Brasil)

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