Funcionários de todas as empresas do Sistema Eletrobras iniciaram hoje (11) uma paralisação de 72 horas em todo o país contra a privatização da companhia. Entre as reivindicações dos funcionários está a saída do presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior.
Uma decisão judicial do Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que 75% dos funcionários continuassem trabalhando, porém, cerca de 90% da força de trabalho da empresa aderiu a greve. De acordo com o dirigente sindical, Emanuel Mendes, a determinação é de sexta-feira (8), mas até a manhã de hoje, quando iniciou a paralisação, o sindicato ainda não havia sido notificado. Durante o dia, os funcionários se reunirão em assembleia para deliberar se o movimento terá continuidade ou não. Caso o TST entre com uma nova decisão judicial, as entidades sindicais que representam a categoria poderão ser multadas em até R$ 100 mil diários.
Segundo a Confederação Nacional dos Urbanitários e da Associação dos Empregados da Eletrobras, uma das maiores preocupações da força de trabalho da companhia é que a privatização gere demissões em massa nas empresas do sistema, além de precarizar o trabalho e os serviços prestados.
(DOL)
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