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Ônibus circulam com escolta policial após ataques criminosos

Por determinação dos órgãos de segurança pública do Ceará, viaturas da Polícia Militar (PM) estão escoltando parte dos ônibus que circulam por Fortaleza (CE), desde as primeiras horas de hoje (26). A medida é uma resposta aos ataques criminosos contra pré

Por determinação dos órgãos de segurança pública do Ceará, viaturas da Polícia Militar (PM) estão escoltando parte dos ônibus que circulam por Fortaleza (CE), desde as primeiras horas de hoje (26). A medida é uma resposta aos ataques criminosos contra prédios públicos e veículos registrados no último fim de semana, em algumas cidades cearenses, como Sobral, Cascavel e a capital do estado.

Segundo a secretaria estadual da Segurança Pública e Defesa Social, não houve registro de novos ataques esta madrugada. Ainda assim, as autoridades estaduais garantem que o policiamento continuará reforçado a fim de garantir a segurança dos rodoviários, passageiros de ônibus e da população em geral.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o governador Camilo Santana comparou a ação dos criminosos a atos terroristas. "Esses atos criminosos que se assemelham a atos terroristas têm ocorrido por interesses contrariados desses bandidos que buscam afrontar o estado e amedrontar a população. Não conseguirão intimidar o Estado. Pelo contrário. Estas ações serão respondidas com força, à altura que for necessária", disse o governador ao fim de uma reunião com a cúpula da segurança pública estadual, na tarde deste domingo. No vídeo, Santana também declara que, desde 2016, "vem cobrando insistentemente o envolvimento do governo federal" no combate à criminalidade.

Até a noite deste domingo (25), seis suspeitos de participar das ações criminosas já tinham sido detidos. Outros três suspeitos foram mortos ao trocar tiros com policiais. De acordo com a PM, cinco dos seis investigados foram detidos portando galões ou garrafas de gasolina. O sexto carregava uma pistola calibre 380, com 13 munições e é suspeito de participar dos disparos efetuados contra a sede da Empresa de Transportes Urbanos de Fortaleza (Etufor).

A investigação dos ataques a órgãos públicos, ônibus e torres de telefonia está à cargo da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), mas para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, as ações criminosas podem ser uma reação à possível instalação de bloqueadores de celulares em presídios - proposta que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados.

Além do projeto de lei, desde 2013 tramita na Justiça cearense um processo sobre a instalação de bloqueadores. Uma sentença foi expedida, em 2 de março, determinando que o “Estado do Ceará, no prazo de 180 dias, proceda à aquisição e promova a devida instalação de bloqueadores de sinal de celular em todas as unidades prisionais sob sua responsabilidade”.

Entre sábado e domingo, em Fortaleza, ônibus foram incendiados, provocando a suspensão parcial do serviço de transporte público. O prédio da Secretaria Executiva Regional IV, uma das seis subprefeituras existentes na capital, e ao menos duas torres de telefonia também foram incendiados durante o fim de semana. Além disso, disparos foram efetuados em frente à Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) e policiais trocaram tiros com um grupo de suspeitos em frente à secretaria estadual de Justiça e Cidadania (Sejus). Três suspeitos foram mortos no confronto.

Em Sobral, a cerca de 230 quilômetros da capital, bombas caseiras foram lançadas contra a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) na madrugada de domingo. Em Cascavel, no litoral leste, carros que estavam no terreno do Departamento Municipal de Trânsito e de Transportes (Demutran) foram incendiados.

Ataques semelhantes já tinham sido registrados, no Ceará, em 2016, quando um carro cheio de explosivos chegou a ser colocado na rua da Assembleia Legislativa do Ceará depois que os parlamentares aprovaram um projeto de autoria do governo que proibia as operadoras de conceder sinal de radiofrequência nas áreas de unidades prisionais do estado. A lei foi questionada, assim como regras semelhantes de cinco outros estados, no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo seus resultados sustados.

(Agência Brasil)

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