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Pré-candidato do PT em SP quer rediscutir prisões em 2ª instância

Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho disse neste sábado (24) que o STF (Supremo Tribunal Federal) deveria julgar não só o habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a ação que rediscuta as prisões após co

Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Luiz Marinho disse neste sábado (24) que o STF (Supremo Tribunal Federal) deveria julgar não só o habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a ação que rediscuta as prisões após condenação de segunda instância.

"O Lula nunca pediu privilégios. Ninguém tem que ter privilégios, tem que ter uma regra que valha para todo mundo", afirmou Marinho em encontro do partido em SP que deve torná-lo o único pré-candidato no estado.

"Achamos que a presidenta Cármen Lúcia deveria ter pautado não o caso do habeas corpus do Lula, mas a ADC (ação declaratória de constitucionalidade), que dê repercussão coletiva para o país, não individualmente."

Na quinta (22), o STF adiou para 4 de abril o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Lula e deu uma liminar que, até lá, proíbe a prisão do petista. A discussão sobre prisão após segunda instância não foi pautada.

Na segunda (26), o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) julgará os últimos recursos em segunda instância de Lula no caso do tríplex de Guarujá (SP).
Os discursos do partido já têm sido alinhados no mesmo sentido da fala de Marinho. Ex-presidente nacional do partido, Rui Falcão também defendeu no evento que, em vez do habeas corpus, o Supremo julgue a ADC.

O PT de São Paulo pretende fazer uma manifestação no dia 3 de abril pela manutenção da liberdade do ex-presidente. No mesmo dia, movimentos como MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua marcaram atos com pauta oposta.

Para Marinho, que também é presidente estadual da legenda, a decisão liminar do Supremo contra a prisão é uma tentativa da corte de "colocar as coisas em ordem".
"Eu tenho afirmado que nós estamos em um momento daqueles do ditado "água mole, pedra dura, tanto bate até que fura". O Supremo em algum momento ia ter que colocar ordem nesse jogo porque, com muita desfaçatez, o que vem ocorrendo no país é um rasgar da Constituição, é uma agressão às normas constitucionais", afirma.

HADDAD

No evento, o PT deve decidir pelas pré-candidaturas de Marinho ao governo e Eduardo Suplicy para uma das vagas ao Senado.

A segunda vaga iria para um partido aliado ou ficaria com a vereadora Juliana Cardoso ou o ex-deputado Jilmar Tatto.

O ex-prefeito Fernando Haddad, que aliados queriam na disputa ao governo, não esteve no evento, mas mandou vídeo em apoio a Marinho.

"Não vou poder estar contigo no sábado porque vou estar com Lula na caravana e numa agenda de educação na (Universidade) Federal de Santa Catarina", diz Haddad a Marinho, no vídeo.

"Que você tenha uma grande campanha, faça uma grande jornada, defenda nossas bandeiras e vença essa eleição."

Marinho, que deve ter como principais concorrentes o prefeito João Doria (PSDB) e o vice-governador Márcio França (PSB) adotou o discurso de que os dois são candidatos dos tucanos. Doria tem dito que França tem apoio da extrema-esquerda.

"Márcio França é o braço alongado do PSDB. Os tucanos terão dois candidatos em São Paulo, candidato A e o candidato B", disse, citando que França é aliado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que será candidato a presidente.

"Quem fala em continuidade do Alckmin e tem pedaço do PSDB apoiando, candidato do PSDB é. Não acredito que as esquerdas que querem preservar esse título caminhe numa aventura desastrosa como essa."

Ele também ataca a renúncia de Doria à prefeitura, que havia dito que governaria até o fim do mandato.

"Tem gente que dá palavra e não cumpre, assina papel e não cumpre", criticou.

(Folhapress)

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